Deputado defende verba "carimbada" para saúde

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16/11/2010 - 15:00 Por: Willams Araújo    Foto: Chico Ribeiro

O movimento contrário à reedição da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira) vem tomando gradativamente maiores proporções em Mato Grosso do Sul, tendo intensificado desde que a presidente eleita Dilma Rousseff defendeu a medida. O retorno da cobrança da Contribuição vem sendo discutido desde a primeira entrevista coletiva da presidente eleita, ocorrida na quarta-feira da semana passada. O assunto foi tema de discussão na sessão desta terça-feira da Assembleia Legislativa.

O espanto da classe política e de outros segmentos é que o retorno da CPMF, motivo de grandes polêmicas durante sua vigência, não fazia parte do programa de Governo de Dilma. Particularmente, o deputado estadual Zé Teixeira (DEM) disse que a CPMF seria útil a população caso o dinheiro fosse “carimbado”, ou seja, realmente fosse aplicado na área de saúde pública. Na prática, Zé Teixeira gostaria que a verba disponível não passasse pelos cofres do Tesouro Nacional, mas sim fosse gerenciado pelo Ministério da Saúde, órgão o qual atribui à responsabilidade de cuidar do setor.

“Acho até que a CPMF seria um plano de saúde para os pobres, porque as pessoas mais abastadas têm”, sugeriu o democrata que sempre foi contra a cobrança da contribuição da forma que era feita, já que o dinheiro arrecadado das operações financeiras não tinha sua destinação. Zé Teixeira também defendeu a aprovação da emenda 29, que fixa percentuais de investimento na área de saúde por parte das três esferas administrativas – governos federal, estaduais e municipais.

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