Deputados recebem servidores da Iagro para reunião sobre o PCCS

22/05/2012 - 15:18 Por: Gustavo Nunes   

A Comissão de Agricultura e Pecuária por intermédio do vice-presidente, deputado estadual Zé Teixeira (Democratas), esteve reunida na manhã desta terça-feira (22-05), com os servidores da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) para debater os pareceres do projeto do PCCS (Plano de Cargos, Carreiras e Salários). A reunião aconteceu na Assembleia Legislativa e contou com a participação do líder de governo, deputado estadual Junior Mochi (PMDB) e o presidente da Comissão, deputado estadual Márcio Fernandes (PTdoB).
Os servidores apresentaram aos deputados os pontos que precisam ser revistos no projeto. Para o fiscal da Iagro, Sylvio Hidalgo, o projeto está indo contra o interesse da maioria dos servidores que compõe à entidade. “Hoje nossa situação não é favorável. Precisamos discutir mais este plano porque ele atende a minoria dos servidores da Iagro. A outra parte, quase 80%, vai ser desfavorecida com perdas em seu orçamento”.
O diretor de publicidade do Sifems ( Sindicato dos Fiscais Estaduais Agropecuários) Frederico Maia, disse que, de todos os pontos contrários ao projeto, a falta de indenização nas transferências temporárias, adicional de insalubridade e capacitação, são os mais importantes e precisam ser revistos com urgência. "Estamos pedindo o que é de direito e vamos reivindicar até o fim. Este é o nosso objetivo".
Um dos maiores defensores da remuneração justa aos servidores da Iagro, deputado estadual Zé Teixeira, ressaltou a importância da reunião para o trâmite do projeto na casa. “A reunião foi valiosa para debatermos o projeto na Casa. Porém, esta é uma iniciativa do executivo e precisa ser discutida com o poder. Nós deputados, devemos mostrar o caminho para o consenso entre as partes”.
O deputado estadual Júnior Mochi (PMDB), líder de governo na Casa disse que o projeto foi apresentado pelo poder executivo e que qualquer alteração deverá ser realizada pelo autor. “Qualquer determinação que vem do poder executivo só poderá ser alterada por ele. Cabe a nós aprovar a constitucionalidade do mesmo e analisar se os méritos do projeto estão de acordo”.
Na sessão plenária desta terça-feira, foi aprovada pelos deputados, a constitucionalidade do projeto. A medida deverá ser apreciada amanhã (23-05) pelos parlamentares.
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