Deputado propõe tombamento do Grupo de Catira da Família Malaquias

Imagem: Proposta é do deputado Amarildo Cruz (à esquerda da foto)
Proposta é do deputado Amarildo Cruz (à esquerda da foto)
05/09/2017 - 10:46 Por: Fabiana Silvestre    Foto: Wagner Guimarães

Projeto de decreto legislativo apresentado pelo deputado Amarildo Cruz (PT), durante a sessão plenária desta terça-feira (5/9), reconhece a importância cultural e visa valorizar o trabalho desempenhado pelo Grupo de Catira da Família Malaquias, do município de Figueirão. A proposta, que segue agora para apreciação da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), estabelece a abertura do processo de inscrição do grupo nos livros de registros de Bens Imateriais da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS).

"Justifica-se a presente proposição em razão da riqueza cultural que o grupo representa para nosso Estado, em especial a região Norte", explicou o parlamentar. O grupo foi formado pela família Malaquias, na Comunidade Quilombola de Santa Tereza. "O senhor Joaquim Malaquias da Silva chegou ao local por volta de 1901 e, desde então, se dedicou a alegrar as festas da região, o que mais tarde deu origem ao Grupo de Catira", disse.

O deputado ressaltou que cabe à FCMS a elaboração da instrução processual e do processo de registro do Grupo de Catira, conforme determina a Lei Estadual 3.522, de 30 de maio de 2008. A Assembleia Legislativa pode propor o tombamento do grupo graças à Lei 5.035, de autoria de Amarildo Cruz. A norma dispõe sobre a proteção do patrimônio Histórico, Artístico e Cultural de Mato Grosso do Sul. Ao dançar a catira, os integrantes do grupo de posicionam em fileiras, frente a frente, e sapateiam e batem palmas ao ritmo dos violões. As letras são simples e bem humoradas, quase sempre compostas pela família Malaquias.  

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