Encaminhamento de Eduardo Rocha é aceito em reunião da CPI

Imagem: O pedido do encaminhamento é para que postos de trabalho não sejam fechados por conta do bloqueio de bens determinado pela justiça
O pedido do encaminhamento é para que postos de trabalho não sejam fechados por conta do bloqueio de bens determinado pela justiça
17/10/2017 - 09:33 Por: Assessoria   Foto: Assessoria

Centenas de funcionários da JBS estiveram na Assembleia Legislativa nesta terça-feira (17) e lotaram o plenário. A motivação foi para pedir que os deputados retirassem o pedido de bloqueio de bens determinado pela justiça, após solicitação da CPI que investiga os incentivos fiscais dados à empresa pelo governo do Estado. Eles temem perder o emprego. Para tentar resolver a questão, encaminhamento do deputado Eduardo Rocha foi aprovado.

Após a manifestação, representantes dos trabalhadores se reuniram com os integrantes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Irregularidades Fiscais e Tributárias de Mato Grosso do Sul, em que Eduardo Rocha é o vice-presidente, o presidente da Casa de Leis e outros deputados que quiseram estar presente.

Na ocasião, Rocha fez um encaminhamento, para que seja solicitado uma mediação com o Tribunal de Justiça, junto a Casa de Leis, o governo do Estado, um representantes da JBS e dos trabalhadores.

Dessa forma, foi acertado que irão marcar esta audiência para no máximo uma semana para que se tenha uma garantia da empresa para que não feche postos de trabalho no Estado por conta do bloqueio, com acordo entre a empresa e o Governo do Estado.

Além disso, Rocha enfatizou a importância de manter a garantir de ressarcimento para o Estado. “Temos que buscar uma agenda junto a Procuradora-Geral da República para pegar todo esse valor de R$730 milhões bloqueados, tirar do bloqueio e colocar no acordo de leniência de 10 bilhões da J&F”.

“O acordo que eles fizeram é uma vergonha, sendo destinado R$ 2 bilhões para investir em meio ambiente e R$ 800 milhões pra investir em ações sociais. Isso é conversa e enquanto isso, temos mais de R$ 700 milhões que a empresa confessou e nos precisamos de garantia”, concluiu Rocha.

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