Agente destaca diferenciais da Penitenciária Federal e defende integração das polícias

Imagem: Daniela foi cumprimentada pelos deputados Professor Rinaldo, Cabo Almi e Dr. Paulo Siufi
Daniela foi cumprimentada pelos deputados Professor Rinaldo, Cabo Almi e Dr. Paulo Siufi
28/03/2018 - 13:12 Por: Fabiana Silvestre   Foto: Victor Chileno

A relações públicas e institucional da Penitenciária Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, Daniela Fernandes, foi à tribuna da Casa de Leis, durante a sessão plenária desta quarta-feira (28/3), para enfatizar os avanços e os desafios na unidade.

“O Sistema Penitenciário está completando 12 anos agora em março e ainda somos um ‘mistério’ para muita gente. Avançamos muito”, disse. Daniela falou sobre o dia a dia na penitenciária e exibiu vídeo institucional. Segundo ela, mais de 200 câmeras monitoram as instalações da unidade 24 horas por dia.

Entre os diferenciais, a agente destacou o serviço de visitas virtuais. “Como a lei determina que os internos sejam de outros estados, ao instituirmos as visitas virtuais garantimos o preceito constitucional de que tivessem o contato com a família. Também os chamamos de internos e respeitamos a integridade física e psicológica”, disse.

Para Daniela, coibir crimes e reforçar a segurança são ações que dependem de integração. “O crime é organizado, mas nós somos desorganizados e, muitas vezes, ficamos na parte burocrática. Temos como principal arma a qualificação dos profissionais, mas a nossa ambição é a união entre as forças de segurança, para prestarmos um serviço cada vez melhor”, finalizou a agente, que foi à tribuna a convite do deputado Amarildo Cruz (PT).

Na penitenciária, há 208 celas de seis metros quadrados, cada uma para um único interno. Eles têm direito a duas horas de banho de sol por dia, sem direito à visita íntima e com contatos externos apenas por meio do parlatório - por telefone, separado do interlocutor por um vidro. Todas as conversas, mesmo com os advogados, são gravadas. Os visitantes passam por quatro vistorias e essa regra vale até mesmo para juízes, servidores e advogados dos presos. 

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