Herculano Borges se posiciona contrário a descriminalização e liberação das drogas

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26/04/2018 - 15:07 Por: Élida Monteiro   Foto: Luciana Nassar

A exibição do filme “Cortina de Fumaça”, que está marcada para hoje no Museu da Imagem e do Som, motivou o Deputado Herculano a usar a tribuna na sessão ordinária desta quinta-feira (26) e discutir o tema.

O documentário tem o objetivo de fomentar o debate a respeito da legalização das drogas e afirma que a proibição é um fracasso. O principal objetivo da sua exibição é de “levar informação” através do cinema para o maior público possível e romper com um tabu imposto pela sociedade.

Em sua fala, Herculano utilizou informações e estudos jurídicos para se opor a algumas desculpas que os defensores da legalização utilizam como a que diz que a política mundial de combate as drogas fracassou, que a legalização forçaria o crime organizado a sair do comércio das drogas, que permitiria a regularização de mercado a um preço mais baixo e acabaria com a necessidade de se roubar para conseguir dinheiro para as drogas, que o caminho é disseminar mais a prevenção e não a repressão e que o direito de usar drogas traria um uso responsável por parte dos usuários.

O parlamentar contra argumenta essas afirmações dizendo que o Estado tem que rever suas estratégias de combate ao crime, inclusive o de tráfico internacional de drogas, pois apenas o “alívio” do sistema policial e penal não é a solução para o problema.

Salientou ainda, que existe mercado paralelo para tudo e que os traficantes não abandonariam o segmento em hipótese alguma, pois muitos deles são usuários e não se inscreveriam em nenhum programa oficial para adquirir sua cota.

Lembrou ainda que os Estados Unidos gasta para cada dólar na prevenção, três na repressão e que não existe uso de drogas responsável, porque drogas quase sempre não combinam com a responsabilidade social e nem individual.

“Com base nestas e em outras razões óbvias, me posiciono contrário a legalização e descriminalização das drogas, pois acredito que tal ação seria um caos e causaria a destruição de milhões de famílias no Brasil”. Encerrou Herculano Borges.

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