Em seminário, Mara Caseiro destaca programas de enfrentamento à violência contra mulher

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Mara Caseiro participa de seminário que discute violência contra mulheres fronteiriças
27/06/2018 - 08:56 Por: Fernanda França   Foto: Fernanda França

A deputada estadual Mara Caseiro (PSDB) participou nessa terça-feira (26) do seminário “MS Fronteiras”, com o objetivo de discutir a problemática da segurança pública e a violência contra as mulheres que vivem nas áreas limítrofes com outros países.

Participaram do evento o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), a subsecretária de Políticas Públicas para as Mulheres, Luciana Azambuja, e representantes dos Estados que formam o Codesul – Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul  (Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina), que estão articulando ações conjuntas para enfrentamento da violência contra as mulheres na região fronteiriça.

Entre outros programas implementados pelo Governo do Estado, Mara destacou o "Maria da Penha vai à escola", que envolveu no ano passado mais de 62 mil alunos de Mato Grosso do Sul, em busca de uma cultura de paz entre os mais jovens.

Durante audiência pública sobre os avanços da lei Maria da Penha, realizada pela deputada em 2012, uma das demandas apresentadas pelos movimentos envolvidos na questão foi justamente a necessidade de se "plantar a sementinha" entre os mais jovens, buscando a cultura da prevenção da violência.

Mara também ressaltou a importância da aprovação, pela Assembleia Legislativa, da "Semana de Combate ao Feminicídio", como ferramenta de discussão sobre a questão. 

Outra ação lembrada pela parlamentar para combater a violência contra a mulher é a proposta do governo do Estado para levar o projeto Sala Lilás aos municípios de fronteira. A sala Lilás é um ambiente preparado para atender mulheres, adolescentes e crianças de forma exclusiva e nessas cidades limítrofes com outros países, deve contar com a liderança de delegadas aprovadas no último concurso da Polícia Civil.

O Grupo de Trabalho denominado MS Fronteiras tem o objetivo de fazer o mapeamento e diagnóstico dos tipos de violência que acometem as mulheres que vivem nas áreas de fronteira, visando a construção de políticas públicas para superação das desigualdades e o enfrentamento à violência, buscando o desenvolvimento econômico e social das mulheres fronteiriças.

A intenção do grupo é fazer um diagnóstico de como vivem as mulheres naquela região. Entre os problemas recorrentes já identificados está o uso de meninas como ‘mulas’ do tráfico.

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