H1N1: Governo não imuniza professores e Pedro Kem faz alerta
H1N1 já matou 20 pessoas em MS, sendo uma delas o professor Edevaldo Souza Prado, 57, no dia 17. Ele lecionava na Escola Estadual Amélio de Carvalho Baís, localizada no Conjunto Coophatrabalho, em Campo Grande.
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A lei estadual 4.575, de setembro de 2014, atualizada pelo deputado estadual Pedro Kemp (PT-MS), através de Projeto de Lei, que prevê como prioridade a imunização dos professores em Mato Grosso do Sul contra o vírus H1N1, que já matou 470 pessoas no País, não tem sido cumprida pelo atual Governo de MS, onde 20 pessoas já morreram vítimas da doença.
O deputado estadual Pedro Kemp (PT-MS) apresentou indicação hoje para que a Secretária de Estado de Saúde possa garantir a imunização dos educadores, expostos à doença já que atuam em ambiente de aglomeração e em salas fechadas.
Faltam vacinas em todo o País e como MS tem uma lei específica, cabe as autoridades utilizarem recursos próprios do caixa do Estado para fazer o quanto mais rápido a compra das doses, alerta Kemp.
A morte do professor Edevaldo Souza Prado, de 57 anos, por H1N1, na Santa Casa, no dia 17, indica que seis pessoas morreram vítimas da doença em Campo Grande. Souza lecionava na Escola Estadual Amélio de Carvalho Baís, localizada no Conjunto Coophatrabalho.
A categoria dos professores já pressiona o governo estadual por meio da FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de MS).
Com mais esta morte sobe para 20 o número de óbitos por H1N1 em Mato Grosso do Sul, conforme último boletim epidemiológico emitido na quarta-feira (11), sendo sete em Campo Grande (seis por H1N1 e uma por Influenza B), dois em Três Lagoas, quatro em Naviraí e um em São Gabriel do Oeste, Aquidauana, Corumbá, Coxim, Caarapó, Maracaju e Juti, de acordo com matéria publicada pelo Correio do Estado.
NAVIRAÍ
Em Naviraí, o vírus foi identificado no município há nove dias e quatro pessoas já morreram. Ao menos outras 10 tiveram confirmação de estarem infectadas. A última vítima foi confirmada no final da tarde de ontem (17), um homem de 89 anos. Os outros pacientes que faleceram tinham 56, 59 e 66 anos.
Diante dessa situação a Fetems pede para que o Governo do Estado cumpra a legislação.
Leia matéria publicada pela entidade aqui.
*Com informações do Correio do Estado