Escolas poderão contar com assistência emocional e aconselhamento de capelães

Imagem: Proposta é de autoria do deputado Maurício Picarelli
Proposta é de autoria do deputado Maurício Picarelli
04/09/2018 - 10:46 Por: Fernanda Kintschner   Foto: Victor Chileno

Escolas públicas e privadas de Mato Grosso do Sul poderão ter mais um serviço à disposição para o bem-estar dos alunos e funcionários, o de Capelania. Projeto de Lei apresentado nesta terça-feira (4), pelo deputado Maurício Picarelli (PSDB), autoriza a realização de atividades de Serviço Voluntário de Capelania Escolar em todo o Estado.

Compreendem tais serviços: “assistência emocional e espiritual; aconselhamento e orientações; fortalecimento de princípios e valores éticos e morais; integração entre alunos, professores e demais funcionários das instituições de ensino”. De acordo com a proposta, todas as atividades oferecidas não incidirão em nenhum ônus às escolas.

A participação nas atividades não deverá ser obrigatória e só poderão ser ministradas se houver manifestação de interessados. Os serviços deverão ser oferecidos por capelães, reconhecidos pelo Conselho Estadual de Capelania, de todas as vertentes religiosas. Os locais e horários para a prestação do Serviço Voluntário de Capelania Escolar serão estabelecidos pelas direções das instituições de ensino, ouvidos os representantes das instituições credenciadas pelo Conselho.

“No Brasil, esse serviço é prestado, respeitado o princípio constitucional de que o país é um Estado laico. A capelania promoverá o incentivo à espiritualidade saudável, como alicerce e força para o enfretamento dos problemas e vai ao encontro das necessidades emocionais das pessoas, sejam alunos, familiares ou profissionais da educação. Há períodos difíceis, de sobrecarga física e emocional, que extrapolam as relações, como a falta de estrutura familiar, a violência escolar, o bullying e outras”, justificou o deputado Picarelli ao apresentar a proposta.

Agora o projeto de lei segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Se receber parecer favorável, segue para votação em primeira discussão no Plenário.

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