Cabo Almi cobra providências contra fechamento de salas de aula em Camapuã

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Deputado disse que educadores e pais de alunos estão revoltados com o fechamento de salas de aula
29/11/2018 - 12:37 Por: Fabiana Silvestre   Foto: Luciana Nassar

O deputado Cabi Almi (PT) foi à tribuna da Assembleia Legislativa, durante a sessão plenária desta quinta-feira (29), cobrar explicações e providências da Secretaria Estadual de Educação (SES), que está realizando o fechamento de salas de aulas em alguns municípios do Estado.

Segundo o parlamentar, pais de alunos e educadores estão indignados com as mudanças. “Em Bandeirantes, o Governo do Estado anunciou o fechamento, mas depois voltou atrás. Agora, é a vez de Camapuã. Não se pode fazer uma coisa dessas sem consultar as famílias, as escolas e os prefeitos”, reiterou Cabo Almi.

Ele informou que recebeu diversas reclamações a respeito do fechamento de salas de aula da Escola Estadual Abadia Faustino Inácio, localizada em Camapuã, a 145 quilômetros de Campo Grande. “As pessoas estão revoltadas e com razão. Onde já se viu uma decisão dessas, que vai mexer com a vida de todo mundo e que não é devidamente conversada? A Secretaria de Educação precisa se explicar e tomar providências e não pode penalizar a população”, afirmou o deputado.


Enelvo Felini disse que buscará mais informações junto à SES

Em aparte, o deputado Enelvo Felini (PSDB) disse que foi surpreendido pela notícia do fechamento das salas de aula e que buscará ajudar. “Sei que se a Maria [Maria Cecília Amendola da Motta, secretária estadual de Educação] fez isso, deve ter um motivo, que pode até ser financeiro. Mas estou sabendo hoje e vou procurar verificar o que houve”, disse.

De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), que define e regulariza a organização da educação brasileira com base nos princípios presentes na Constituição, cabe aos Estados gerir o Ensino Médio, ficando facultativa a atuação, conjunta com as prefeituras, junto à Educação Infantil e Ensino Fundamental. Na prática, a SES está alterando a distribuição dos alunos em algumas escolas, o que tem causado o descontentamento de educadores e pais de estudantes.  

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