Evander Vendramini quer CPI para investigar Federação de Futebol de MS

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Evander Vendramini quer apurar o destino dos recursos públicos da Federação de Futebol de MS
12/03/2019 - 11:21 Por: Heloíse Gimenes   Foto: Luciana Nassar

O deputado estadual Evander Vendramini (PP) estuda apresentar pedido de criação de uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a Federação de Futebol de Mato Grosso do Sul. Na sessão desta terça-feira (12), o parlamentar disse na tribuna que é preciso apurar a destinação dos recursos públicos recebidos pela instituição.

“Os estádios vazios, clubes sem incentivo e jogadores desmotivados. Nos anos 80, o futebol sul-mato-grossense era destaque e, infelizmente, hoje o retrato é de abandono. A Federação Estadual sempre esteve na mão dos mesmos dirigentes, precisamos urgentemente reorganizá-la para retomar o crescimento e modernizar nossos clubes”, declarou.

Vendramini defende uma investigação para apurar quais os valores recebidos do Estado pela Federação e como os recursos foram aplicados. O deputado Cabo Almi (PT) concorda com a criação de uma CPI e fez um apelo para que o Governo do Estado interceda. “O Poder Executivo tem força para pedir aos empresários apoio aos clubes”.

Em aparte Neno Razuk (PTB), relatou como foi sua experiência quando era proprietário de uma escola de futebol. “Conheci de perto a realidade do futebol sul-mato-grossense. Acredito que as empresas beneficiadas com incentivos fiscais poderiam ajudar os clubes locais. Não podemos continuar assistindo o futebol ser a cada dia sucateado”, afirmou.

Para os deputados Barbosinha (DEM) e Herculano Borges (SD), a situação pode melhorar com a Lei do Incentivo ao Esporte, proposta após audiência pública realizada pela Assembleia Legislativa, em agosto do ano passado. Os parlamentares explicaram que é um mecanismo para que empresários incentivem o esporte a partir da destinação de parte da contribuição do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Na época, a minuta do Projeto de Lei foi apresentada ao Poder Executivo, uma vez que, por lei, é de iniciativa privativa do governador alterar normas que mexam com a arrecadação do Estado. Saiba mais aqui.

       

  

 

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