Felipe reforça manifesto para salvar lago do Parque das Nações Indígenas

Imagem: Em abraço ao lago assoreado, Felipe cobra urgência das autoridades.
Em abraço ao lago assoreado, Felipe cobra urgência das autoridades.
18/03/2019 - 12:31 Por: Thiago Gonçalves   Foto: Thiago Gonçalves

Em ato simbólico no Parque das Nações Indígenas, o deputado estadual Felipe Orro “abraçou” o lago que agoniza em um processo de assoreamento ao qual exerce diariamente risco à natureza local. A manifestação teve participação maciça da sociedade na tarde deste domingo (17) e isso expressa toda a importância da lagoa que não somente compõe a paisagem, mas é a estrela principal deste cenário deslumbrante, alem de representar um dos cartões postais mais bonitos do Estado.  

Vice-presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Assembleia, Felipe destaca sua tristeza em testemunhar o banco de areia que surge tomando proporções devastadoras, podendo fazer com que o lago desapareça, e junto com ele, peixes, tartarugas e demais animais silvestres que vivem e dependem da água para sua subsistência.

O parlamentar apresentou requerimento no plenário da Assembleia Legislativa para cobrar providências que levem à recuperação do lago. Tanto o Governo do Estado e a Prefeitura do município anunciaram a elaboração de um plano para estancar o processo de assoreamento no ponto turístico.

“A areia está soterrando essa lagoa, ela vai morrer se não tomarmos atitudes. Viemos aqui neste abraço simbólico para chamar atenção do poder público no sentido de salvar o lago, nosso cartão postal que é orgulho de Campo Grande. Centenas e milhares de pessoas visitam o parque todos os meses, para contemplar a natureza num lugar tão bonito e que é da família campo-grandense. Precisamos que o poder público faça a sua parte e salve a lagoa”, conclama Felipe.

Os organizadores do manifesto cravaram cruzes em meio à areia que toma conta de parte do lago, e reproduziram na ponte que corta a lagoa, uma obra artística compreendendo duas latas de tinta com panos vermelhos caindo de dentro delas. O pano representa sangue e o mesmo banha o banco de areia e dois peixes que sinalizam a morte dos animais pelo assoreamento; tudo isso para chamar atenção de quem passava pelo parque.

Outro ponto lembrado por participantes da Federação de Canoagem de Mato Grosso do Sul é que o lago do Parque das Nações Indígenas corresponde ao único local em Campo Grande onde o grupo pode treinar e o assoreamento já tem prejudicado as atividades esportivas.

As matérias no espaço destinado à Assessoria dos Parlamentares são de inteira responsabilidade dos gabinetes dos deputados.