Marçal faz audiência para debater presença de psicólogos e assistentes sociais nas escolas

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06/05/2019 - 10:33 Por: Gildo Tavares   Foto: Gildo Tavares

O Deputado Estadual Marçal Filho, que é Coordenador da Frente parlamentar em Defesa da Criança e do Adolescente, promove nesta terça-feira, 7 de maio, audiência pública com o tema “Presença de Psicólogos e Assistentes Sociais nas Escolas”. O evento acontece a partir das 19h no Plenário Deputado Júlio Maia da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul.

O debate deve ser amplo, logo que, além dos estudantes, a presença destes profissionais nos estabelecimentos de ensino deve atender também os educadores, que vem sofrendo com a violência dentro dos muros escolares.

“O papel dos pais foi repassado aos professores. Esse fator sobrecarrega, de forma destrutiva, os profissionais da educação. Diante da fragilidade psíquica na comunidade escolar, é importante a presença de psicólogos e  assistentes sociais. São profissionais capacitados para dar o suporte necessário”, destacou Marçal.

A preocupação do parlamentar vai ao encontro do número de professores que pediram afastamentos das salas de aulas em Campo Grande, onde dos 4550 servidores concursados da Rede Municipal de Ensino, 492 estão em readaptação, ocupando cargo administrativo ou outras funções pedagógicas dentro da escola.

Somente neste ano, 85 docentes solicitaram afastamento. A readaptação tem comprometido a política de educação. Segundo Marçal, o problema é grave e precisa de uma resposta rápida do Poder Público. “Não podemos assistir de braços cruzados os nossos professores sendo desvalorizados, adoecidos e deprimidos”, pontuou.

Temas

Os temas que serão debatidos na audiência pública devem ser a formação profissional de psicologia e assistência social; apoio multiprofissional para atendimento das demandas; a precarização das áreas da educação, da saúde e da economia no Brasil; trabalho integrado entre os poderes; necessidade de implantação de políticas públicas; processos socioeducativos; problemas psicológicos de alunos e professores; cultura de violência e de morte; e ações preventivas. 

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