PL quer uso de lousa revestida em substituição a quadro negro em escolas públicas

Imagem: A proposta é de autoria do deputado Neno Razuk
A proposta é de autoria do deputado Neno Razuk
22/05/2019 - 10:11 Por: Fernanda Kintschner   Foto: Luciana Nassar

Com o objetivo de evitar transtornos às pessoas alérgicas ou ainda colaborar para a prevenção do aparecimento de problemas respiratórios, um Projeto de Lei começa a tramitar nesta quarta-feira (22) na Assembleia Legislativa para, se aprovado, obrigar a substituição do quadro negro por lousa branca revestida de vidro em todas as escolas da Rede Pública Estadual em Mato Grosso do Sul.

A proposta é de autoria do deputado Neno Razuk (PTB) e fixa o prazo máximo de três anos para a substituição, caso o projeto se torne lei. De acordo com a matéria, a troca será de forma gradual e dentro de dotação orçamentária própria. Já as escolas a serem construídas ou reformadas deverão atender de imediato a nova norma.

“Especialistas em alergia e imunologia associam o uso do giz escolar com diversas doenças respiratórias, que acometem grande parte dos professores de todo mundo, inclusive, quem já sofre com rinite, bronquite, asma, entre outros, é comum ele estar associado às reações alérgicas. Também há quem sofra com problema de pele em contato com o giz”, justificou o deputado autor.

Neno ainda argumentou que a proposta contribuirá para menos gastos com a diminuição de afastamento de professores devido aos problemas de saúde e com isso também gera economia à máquina pública com menos tratamentos pelo Sistema Único de Saúde. “Além da economia pela lousa ser sustentável e com tempo de durabilidade bem maior”, explicou.

O deputado estimou cerca de 360 escolas pertencentes à Rede Estadual. O projeto agora segue para análise da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR), antes de ser analisado e votado em plenário.

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