Eduardo Rocha lamenta veto de Bolsonaro à gratuidade de bagagens aéreas
O deputado Eduardo Rocha (MDB), na sessão desta terça-feira (18), repercutiu na tribuna o veto do presidente Jair Bolsonaro (PSL) a trecho da medida provisória aprovada pelo Congresso Nacional que determinava a gratuidade para bagagem de até 23 quilos em aviões com capacidade acima de 31 lugares, nos voos domésticos. Dizendo que confiou voto ao presidente, o parlamentar lamentou o veto do executivo federal.
“Eu esperava que o presidente que eu votei, Capitão Bolsonaro, iria botar ordem”, disse o deputado a respeito do que qualificou como "abusos praticados por empresas aéreas". Para o deputado Eduardo Rocha, existem interesses contrários aos interesses do povo que conduzem a decisão presidencial. “Dizem que foi por interesse público, mas foi nada. Foi por interesses internacionais”, frisou Rocha. Em aparte, o deputado Coronel David (PSL) ponderou que a decisão de Bolsonaro visa à redução no valor das passagens aéreas.
O Cabo Almi (PT) também se manifestou sobre o assunto. Para ele, não existe surpresa diante do veto de Bolsonaro. “O Bolsonaro ele está se reduzindo ao estado mínimo. É o governo das crises, das demissões, que aposta tudo na reforma da previdência. Um governo que completou seis meses e que os números não apontam melhorias”, criticou. No mesmo sentido, o deputado Pedro Kemp (PT) criticou as prioridades do governo federal.
“O governo Bolsonaro é um engodo, que enganou parte da população. E agora está preocupado com a tomada de três pinos. Então, o Brasil que está em recessão, os indicadores dizem que o PIB ficará abaixo de 1%. Estamos vivendo uma crise política sem tamanho, que com as divulgações das mensagens entre juiz e procurador, se fosse um país sério, o ministro já teria pedido demissão. Mas em maio ao caos, o governo está preocupado com pinos da tomada. Os pinos do presidente que não estão funcionando”, afirmou Pedro Kemp.
Para o deputado João Henrique (PL), a saída seria aumentar a concorrência entre companhias aéreas no Brasil. Marçal Filho (PSDB) afirmou que não se pode jogar a toalha em seis meses de governo, e que ele continua tendo esperanças em melhorias. Eduardo Rocha terminou seu discurso dizendo que espera que Bolsonaro seja “um capitão que coloque ordem no Brasil”.
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