Empresários paraguaios visitam ALMS e pedem apoio para fluxo de exportações
Representes do setor privado do Paraguai estiveram reunidos nesta manhã de sexta-feira (28) com o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALMS), deputado Paulo Corrêa (PSDB). O motivo da visita foi apresentar ao presidente da Casa de Leis a intenção de liberar as fronteiras para o trânsito de bitrens entre Brasil e Paraguai, para o comércio de calcário e cimento. Os empresários também pediram o apoio da ALMS na negociação com as autoridades para a construção da Rota Bioceânica tornando Mato Grosso do Sul como um grande “hub” logístico da América do Sul.
Paulo Corrêa afirmou que está programada uma visita, com o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), à capital do Paraguai, Assunção, nos dias 8 e 9 de julho, para conversar sobre a Rota Bioceânica. “A reunião de hoje veio em boa hora. Estamos recebendo o ex-ministro de indústria e comércio do Paraguai, Gustavo Leite, que é cidadão sul-mato-grossense por projeto de lei nosso. Temos interesse em colaborar, interceder junto à ministra da agricultura, Tereza Cristina que também fará parte da comitiva que irá ao Paraguai junto do governador, para levar adiante o projeto da Rota Bioceânica”, disse o presidente da Casa de Leis.
Os empresários paraguaios fazem parte do CRC Group. Um dos diretores do grupo, ex-ministro de indústria e comércio do país vizinho, Gustavo Leite, afirmou que a visita é importante porque a pretensão é fazer uma parceria com o estado de Mato Grosso do Sul a partir das melhorias de transporte. “Logística é eficiência. Nós queremos entrar na casa de vocês, então viemos demonstrar as nossas intenções, para que juntos nós possamos trabalhar pelas melhores condições de comércio e transporte. O que irá beneficiar tanto o Paraguai quanto Mato Grosso do Sul”, explicou Gustavo Leite.
Também esteve presente na reunião o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (FIEMS), Sérgio Longen. “Uma das nossas pautas é que tenham bitrens do Paraguai trazendo mercadorias, e nossos bitrens levem mercadorias a eles. A oferta deles é trazer cimento e calcário. Essa abertura representa vantagem de competitividade, porque sem essa liberação a nossa exportação é limitada”, afirmou Longen.
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