Deputados voltam a criticar falta de acesso à saúde de qualidade
Falta de medicamentos, cirurgias eletivas, vagas e leitos, especialistas em número insuficientes são alguns dos itens citados pelos deputados estaduais em sessão desta quinta-feira (28), para considerar a situação da Saúde Pública de Mato Grosso do Sul em péssimas condições.
O presidente da Comissão Permanente de Saúde da Casa de Leis, Antônio Vaz (Republicanos), subiu à tribuna e citou reportagem jornalistíca em que diz que “o direito à saúde está doente” e ressaltou que não estão sendo respeitadas as garantias constitucionais. “As pessoas não têm acesso a quase nada. Assim, recorrem à Defensoria Pública para judicializar a situação para poder ter algo. Isso deveria ser exceção e virou regra. Há omissão do poder público”, criticou.
Para o deputado é notório que há muitas demandas em um município, mas a Saúde deveria ser pasta prioritária. “Claro que asfalto é bom, mas sem saúde as famílias ficam desesperadas. Os problemas estão em todas unidades, hospitais. Não conseguimos resolver, pois é prerrogativa do Poder Executivo, mas estamos aqui para cobrar e pedir ao governador que invista mais”, ressaltou Antônio Vaz.
O deputado Cabo Almi (PT) concordou e questionou como é possível investir sem o pagamento das emendas parlamentares. “Pelo que me consta as emendas de 2018 e 2019 em saúde não foram pagas pelo Governo Estadual. Destinamos muito à pasta, mas não se cumpriu. E agora? Vai ficar para o ano que vem e acumular de novo. Há muita negligência e sabemos que o atendimento na rede pública não é o mesmo que na particular”, lamentou.
Parte da solução, discursou Professor Rinaldo (PSDB), está na prevenção. “O Brasil não tem a cultura da prevenção. Somos a sétima economia mundial e ainda temos pessoas sofrendo sem rede de esgoto tratada. As consequências são inúmeras. Temos que investir ainda mais em prevenção”, finalizou.
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