Por videoconferência, 94 servidores recebem treinamento sobre certificação digital

Imagem: Treinamento, em formato telepresencial, permitiu que 94 servidores recebessem explicações sobre uso de token
Treinamento, em formato telepresencial, permitiu que 94 servidores recebessem explicações sobre uso de token
15/04/2020 - 18:25 Por: Osvaldo Júnior   Foto: Osvaldo Júnior

Na preparação para ingresso em nova fase, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul (ALEMS) realizou, na tarde desta quarta-feira (15) treinamento, no formato telepresencial, de 94 chefes de gabinete e assessores dos 24 parlamentares. Durante duas horas, os servidores receberam explicações sobre o uso de token, dispositivo para certificação digital, que elimina a necessidade do papel e facilita a tramitação das proposições.

“Participaram de duas a quatro pessoas por gabinete”, informou o secretário de Assuntos Legislativos e Jurídicos, Luiz Henrique Volpe Camargo, que, juntamente, com servidores da Gerência de Informática, conduziram o treinamento a partir do Plenário Deputado Júlio Maia, na Casa de Leis. Os chefes de gabinete e outros assessores parlamentares participaram da reunião de suas casas, por medida de segurança em cenário de Covid-19.

Este é o segundo treinamento. O primeiro foi apenas com o pessoal da Secretaria de Assuntos Legislativos e Jurídicos (SALJ). Foram treinados, na ocasião, 38 servidores. Agora, nesta etapa do processo, foi a vez dos funcionários dos gabinetes receberem explicações sobre o sistema de assinatura digital, com uso de token.

O token é um dispositivo eletrônico, que gera uma senha, possibilitando que um documento seja assinado digitalmente. Essa assinatura tem informações do nome completo e do CPF do signatário, além da data e o horário em que o documento foi assinado. Em todas as movimentações, as proposições legislativas serão assinadas de forma digital, dispensando impressões de documentos.

Cada parlamentar e alguns servidores, que precisam assinar proposições, receberão um token. Com esse dispositivo, gerarão login e senha para poderem assinar os documentos. Isso será feito, por exemplo, na criação de um projeto de lei, nos pareceres dos parlamentes que integram as comissões e sempre que for necessário durante a tramitação da matéria.

“Quando alguém  acessa [uma proposição] através  de um token, é possível saber quem, efetivamente, o fez.  São 24 deputados na produção legislativa. Agora, poderemos saber, exatamente, quem fez e quando fez. Vai ter um controle muito maior e o arquivamento fica melhor”, comentou o deputado Paulo Corrêa (PSDB), presidente da Casa de Leis.

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