Adoção na Pandemia é tema do programa Vida Saudável, transmitido pela Rádio ALEMS

Imagem: A desembargadora Elizabete Anache explica os processos para a adoção em MS, no período da pandemia
A desembargadora Elizabete Anache explica os processos para a adoção em MS, no período da pandemia
19/06/2020 - 08:04 Por: Regiane Ribeiro   Foto: Divulgação/Rádio ALEMS

No dia 13 de março, o mundo se deparou com a confirmação de que a epidemia de Covid-19 era alçada ao posto de pandemia. Imediatamente, as atenções se voltaram para os idosos, principal grupo de risco, e para os sistemas de saúde, que poderiam não suportar a demanda. Mas, outra batalha se formava para as famílias brasileiras. Como ficariam os processos de adoção? Para debater o assunto, o programa Vida Saudável que será veiculado nesta sexta-feira (19), conta com a participação da desembargadora Elizabete Anache, que também é a coordenadora das varas da Infância e da Juventude de Mato Grosso do Sul. 

Segundo dados do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), das quase 34 mil crianças e adolescentes em abrigos no país, pouco mais de cinco mil estão aptos à adoção. Do outro lado, o cadastro tem mais de 36 mil pessoas interessadas em adotar uma criança, mas, apesar disso, conforme o CNJ, 83% delas têm acima de 10 anos e apenas 2,7% dos pretendentes aceitam adotar acima dessa faixa etária.

No Estado, conforme da desembargadora Elizabete Anache, medidas estão sendo adotadas medidas para os processos de adoção não pararem neste momento de pandemia. “Estamos com uma inovação tecnológica como parte da estratégia para não deixar os pretendentes à adoção sem atendimento: o Curso de Preparação à Adoção (CPA) on-line. A proposta é um desejo antigo de magistrados e que está sendo implantada nesta oportunidade, em razão do distanciamento social imposto pela pandemia do coronavírus”, pontuou.

Importante lembrar que o curso preparatório para adoção é requisito essencial para quem pretende adotar. Desta forma, somente os pretendentes com 100% de frequência recebem o certificado e podem dar início ao cadastramento para adoção. “Adotar é acreditar que a história é mais forte que laços de sangue, que o afeto é mais forte que o destino”, disse a desembargadora Elizabete Anache.

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