A deputada estadual Antonieta Amorim (PMDB), falou nesta manhã (4/10) na tribuna da Assembleia Legislativa, sobre o dia do servidor penitenciário de Mato Grosso do Sul, comemorado no dia 25 de setembro.  “Uma categoria que presta um serviço muito essencial, mas muitas vezes pouco vista, pouco lembrada. Serão agora denominados Polícia Penal aqui no Estado, o que vai mudar com isso?”, registrou a deputada.

Para a deputada, o Governo do Estado deveria melhorar as condições de trabalho dos agentes, são pouco mais de 1.600 agentes penitenciários, sendo cada um responsável por cerca de 700 detentos. “Precisamos falar também do que eles necessitam. Foi realizada aqui na Casa de Leis uma audiência em 2015 e sabemos que o Governo não pode cobrir o déficit de profissionais, pois seria preciso mais 7000 agentes penitenciários”, explicou Antonieta.

Antonieta Amorim também comentou sobre a reivindicação da categoria, que é o reconhecimento da periculosidade e a equiparação do salário médio da Segurança Pública. “Infelizmente o governo ainda não cumpriu essa equiparação. É desumano, inadequado, triste, cruel. Essas pessoas estão correndo risco de vida. Em Naviraí, um agente penitenciário levou tiros e está com deficiência motora. O acordo seria o reposicionamento das classes por tempo de serviço para setembro. Eu espero que o Governo do Estado tenha a sensibilidade de abrir as negociações novamente”, relatou

O deputado Amarildo Cruz (PT), 2º secretário da Casa de Leis, demonstrou apoio aos servidores penitenciários. “Sou a favor da luta desta categoria, pois o Estado precisa ser forte, e para o Estado ser forte a segurança tem que ser estabelecida. Os agentes devem ser reconhecidos pelo seu trabalho importantíssimo com melhores condições de trabalho e uma remuneração adequada”, enfatizou.

Locução: Nivaldo Mota e Ricardo Ortiz / Edição: David Ribas / Técnica: Flávio Cunha e Carol Assis

Fonte: Agência ALMS