Para Cabo Almi, obras inacabadas e ineficiência desmoralizam classe política
O deputado Cabo Almi (PT) foi à tribuna da Assembleia Legislativa, durante a sessão plenária desta terça-feira (13/3), para cobrar que o Governo do Estado conclua obras inacabadas em Mato Grosso do Sul, como o Aquário do Pantanal, em Campo Grande.
Citando reportagem veiculada na imprensa na última segunda-feira (12/3), ele informou que o Tribunal de Justiça (TJ/MS) acatou recurso ingressado pelo Ministério Público Estadual (MPE) para aumentar, de R$ 10,7 milhões para R$ 140,2 milhões, o bloqueio de bens do ex-secretário estadual de Obras, Edson Giroto, e de outros denunciados em ação relacionada à suposta fraude na construção do Aquário.
"Foram mais de R$ 200 milhões gastos nessa obra e até agora nada. Onde estão os peixes e as demais espécies que ficariam no Aquário? É por falta de competência, falta de gestão e ineficiência que a classe política está tão desmoralizada perante a população. Isso não é brincadeira", argumentou.
O deputado Dr. Paulo Siufi (PMDB) também cobrou o fim do impasse. "Os peixes morreram e é preciso que se faça o dever de casa. Por que um joga para o outro e fica parecendo 'picuinha' de gente que não quer trabalhar", disse. Ele reiterou que terminar as obras inacabadas deve ser prioridade do governante em exercício porque beneficia toda a população.
No último dia 6 de fevereiro, a Agência Estadual de Gestão de Empreendimentos (Agesul) oficializou contrato com a Construtora Maksoud Rahe Ltda e a Tecfasa Brasil Soluções em Eficiência Energética Ltda. para a conclusão das obras do Aquário do Pantanal. Os contratos foram de R$ 27,5 milhões, para a Maksoud, e R$ 11,2 milhões para a Tecfasa.
Na ocasião, o Governo do Estado informou que a conclusão das obras estava prevista para até 12 meses, mas o secretário de Estado de Infraestrutura, Marcelo Miglioli, garantiu que anteciparia o cronograma. “Inauguramos agora em 2018 com toda certeza e vamos fazer engenharia e ter êxito nessa reta final do Aquário", disse. A obra foi iniciada em 2011 e, desde então, ocorreram vários entraves jurídicos.
Locução: Karine Cortês e Ricardo Ortiz / Técnica: Carol Assis e Flávio Cunha.
Fonte: Agência AL MS