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Corrêa destaca ações nas escolas e diz que governar é estabelecer prioridades


A avaliação das funções visuais e auditivas dos alunos é considerada uma ação básica de saúde. As crianças e adolescentes em alfabetização necessitam ter a visão e a audição normais ou com correção para que esse processo tenha êxito. Na sessão desta terça-feira (8), o deputado estadual Paulo Corrêa (PR) destacou os resultados já obtidos pela Caravana da Saúde nas Escolas, que atendeu 8.200 alunos somente em Campo Grande e pretende alcançar o total de 166 mil estudantes em todo o Estado.

“Ontem, junto com o governador Reinaldo Azambuja, acompanhamos a ação na Escola Municipal Professora Oneida Ramos. As crianças do 4º ao 7º ano passaram por exames gratuitos de visão e audição e, se necessário, irão receber óculos e aparelhos auditivos. É um momento histórico e, tenho certeza, que o programa vai melhorar o desempenho escolar das nossas crianças. Dos 8.200 alunos já avaliados, 26% apresentaram algum tipo de problema. Governar é estabelecer e solucionar as prioridades”, disse Corrêa.

De acordo com o líder do governo na Assembleia Legislativa, deputado Professor Rinaldo (PSDB), o Poder Executivo tem atuado para apresentar as estratégias educativas voltadas à promoção da saúde. “Os efeitos do ruído na saúde recaem no desempenho escolar. O governador Reinaldo Azambuja fomenta a valorização da saúde e a qualidade de vida estudantil. O programa garante a cidadania e igualdade para todos os alunos sul-mato-grossenses”, falou.

Em parte, o deputado estadual Maurício Picarelli (PSDB) também debateu o assunto e ressaltou a relevância de identificar e responder às diversas necessidades dos estudantes sul-mato-grossenses. Em 7 de julho de 2008, foi sancionada a Lei 3.357, que criou o Programa Ver e Ouvir para Aprender nas escolas da Rede Pública de Ensino do Estado. De autoria do presidente da Casa de Leis, deputado Junior Mochi (PMDB), a norma já previa a verificação de acuidade visual e auditiva, sendo obrigatório o encaminhamento e acompanhamento, em saúde e pedagógico, dos casos de problemas detectados.

“Na época em que apresentamos a proposta, tínhamos um estudo que as deficiências auditivas e visuais são fatores responsáveis pelo baixo rendimento escolar. Constatamos que dois terços das famílias desconhecem os problemas nas crianças e 86,6% dos professores não têm condições de perceber a deficiência. Por isso, é extremamente importante a realização deste projeto”, afirmou.

Locução: Nivaldo Mota e Ricardo Ortiz / Técnica: Carol Assis e Flávio Cunha.

Fonte: Agência AL MS

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Equipe Rádio Assembleia em 09/05/2018 10:44:00