Deputados discutem reajuste salarial dos professores

22/05/2003 - 16:05 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<FONT face=Verdana size=1><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=1>O deputado Waldir Neves (PSDB) criticou, na sessão desta manhã na Assembléia, a postura do Governo do Estado em relação à greve dos professores por reajuste salarial. O parlamentar acusou o Governo de "autoritário" e "anti-democrático". "Os professores não são intransigentes, eles querem negociar. Só estão fazendo greve porque não há outro instrumento de negociação", afirmou. Waldir Neves reforçou o pedido da presidente da Fetems de que a Assembléia Legislativa interceda junto ao Governo do Estado. </FONT></P><P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=1>O vice líder do Governo na Casa, deputado Pedro Kemp (PT), lembrou a conjuntura econômica e disse que os professores fizeram a paralisação num momento "extremamente desfavorável". Citou os estado de São Paulo e Rio de Janeiro, onde a categoria fez greve e não conseguiu nenhum reajuste salarial. Disse considerar justa a reivindicação da Federação dos Trabalhadores em Educação (Fetems), de aumento de 35% para professores e 49% para administrativos e reafirmou a proposta do Governo: reajuste emergencial de 10% para professores e 8% para servidores administrativos e a promessa de um aumento real de salário para o início do próximo ano, podendo chegar a R$ 1,2 mil, para os que têm formação superior. "O Governo quer continuar discutindo com a categoria no segundo semestre, para que os salários mais baixos possam ser elevados e os mais altos permaneçam no patamar que estão", explicou.</FONT></P><FONT face="Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif" size=1><P>A Mesa Diretora delegou à Comissão de Educação, presidida por Kemp, a tarefa de levar o pleito dos professores ao Governador José Orcírio Miranda dos Santos. O deputado considerou razoável a proposta da Fetems de igualar o reajuste dos professores e dos administrativos em 10%. "Está muito aquém do desejado, mas se conseguirmos manter abertas as portas da negociação, poderemos manter a perspectiva de melhorias</FONT> salariais", completou.</P></FONT>
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