Seminário apresenta alternativas para baratear pavimentação

26/05/2003 - 20:26 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<P>“Em quatro anos, é possível pavimentar 330 mil quilômetros de estradas no Brasil com novas tecnologias, exatamente o dobro da quilometragem pavimentada atualmente no país”. A afirmação é do gerente nacional de Asfalto da BR Distribuidora, Jorge Paulo Moro, um dos palestrantes do Seminário Pavimentação Econômica Alternativa, que aconteceu neste 26 de maio, no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo. O evento foi promovido pelo deputado federal Vander Loubet e pelo deputado estadual Semy Ferraz (ambos do PT). </P><P>Direcionado aos prefeitos, secretários municipais de obras e engenheiros de todo o Estado, o seminário objetivou apresentar as novas tecnologias experimentadas em todo o mundo, que ofereceram resultados positivos para tornar o asfalto mais barato e acessível à população. Também participaram das apresentações o coordenador de Pesquisas Rodoviárias do DNIT (Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes), Chequer Jabour Chequer, e a assessora da Secretaria Executiva do Ministério dos Transportes, Auxiliadora do Rego Borges. </P><P>Jorge Paulo citou o exemplo da prefeitura de São José do Vale do Rio Preto (RJ) que, utilizando as tecnologias alternativas e mais baratas, conseguiu pavimentar 60 quilômetros de estradas em apenas três anos. “Se cada um dos 5600 pavimentar a mesma quantidade, em quatro anos o país terá pavimentado mais do que em 500 anos”, frisou. Algumas das técnicas apresentadas por ele foram o micro-revestimento asfáltico a frio, a reciclagem de pavimentos, os asfaltos modificados por polímero e o asfalto borracha. Segundo ele, a economia proporcionada por essas técnicas pode ser de 30 a 60% no custo do revestimento, dependendo do problema existente e da solução aplicada. </P><P>“Temos grande carência por pavimentação no Estado, tanto em estradas vicinais, e que dão acesso a indústrias, destilarias e pólos turísticos, quanto em ligações de municípios”, ressalta Semy. “E essas estradas precisam de alternativas econômicas, pois se depender dos padrões convencionais do antigo DNER, os governos não darão conta da demanda, devido às dificuldade financeiras que enfrentam”, completa. Além disso, ele lembra que o asfalto é uma questão de cidadania para as pessoas, no caso urbano, devido à divisão que existe entre os locais asfaltados e os que não são.</P>
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