Bela solidariza-se com produtores rurais

23/02/2005 - 21:26 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   


A deputada estadual Bela Barros (PDT) comentou ontem, durante sessão da assembléia, a crise que atravessa o setor rural. ‘’Paira uma nuvem negra sobre a principal atividade econômica da maioria dos estados da região centro oeste’’, alertou a parlamentar, observando que as variações climáticas somaram-se à falta de capitalização de produtores e ‘’criaram uma situação que preocupa prefeitos e toda a cadeia produtiva, que envolve revendedores de insumos, de implementos e maquinários e, na ponta do novelo, o consumidor final’’. Ela se solidarizou com os produtores e defendeu união entre governos e entidades em busca de alternativas.

‘’A agricultura é um dos muitos casos onde se aplica a máxima de que ‘’Se um vai bem todos vão bem. Se um vai mal, todos vão mal’’, avaliou Bela Barros, assinalando que ‘’a comida que está faltando na mesa de mais de 32 milhões de brasileiros é aquela que deixou de ser produzida pela falta de capitalização por parte do produtor, pela insegurança dos proprietários diante da invasão iminente e pela inexistência de uma política efetiva de subsídios à produção’’. ‘’Não bastassem as intempéries climáticas, como a chuva que danifica as estradas e o sol que judia as culturas e os animais, e que este ano foram mais rígidos, os produtores enfrentam dia-a dia o ‘’fantasma’’ da dívida crescente, dos insumos adquiridos em dólar e os produtos cotados em real’’, apontou a deputada.

Bela Barros opinou que a crise que se avizinha é ‘’um recado’’ para o governo brasileiro, que segundo ela deve seguir o exemplo de outros países e aumentar os subsídios aos produtos agrícolas. ‘’Precisamos, senhores deputados, de um Plano Nacional de Agricultura, que compense o heroísmo daqueles que enfrentam tanto as intempéries climáticas como as intempéries políticas, fazendo com que a agricultura se mantenha sempre, governo após governo, como pilar de sustentação da economia nacional’’, conclamou a parlamentar. Ela defendeu a união de todas as esferas governamentais e das entidades representativas dos produtores em busca de uma saída emergencial para a crise causada pela seca implacável que castigou as colheitas e pode comprometer, a continuar sem chuvas, mais de 50% da produção dos municípios da região sul do estado, sendo que em alguns casos as dimensões sociais e econômicas do problema já fazem com que os prefeitos estudem decretação de estado de emergência.

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