<P>O presidente da Assembléia Legislativa, deputado Londres Machado (PL), recebeu na manhã de hoje, representantes da Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Agrissul (Associação de Criadores de MS) e representantes dos produtores rurais de todo o Estado, onde foi apresentado os atuais problemas que a categoria vêm enfrentado em relação a estiagem, defasagem cambial, benefícios e à Lei Kandir.</P><P>Londres Machado se comprometeu de marcar uma audiência pública onde convidará representantes do Governo para debaterem os problemas e o que poderá ser feito para a melhoria da categoria. "Fiquei surpreso com a complexidade dos itens emergenciais, e devido a gravidades, irei me reunir com os deputados para marcar o mais rápido possível, a audiência pública para realizar um grande debate com o governo", informou o deputado.</P><P>O presidente da Famasul, Leôncio de Souza Brito Filho, mostrou-se muito satisfeito com a compreensão do presidente da Assembléia. "Precisamos de uma medida urgente, com a estiagem e a queda de cerca de 50 % da safra do Estado, estamos em estado de urgência. Caso nada for feito, como a agropecuária tem forte papel na economia de Mato Grosso do Sul, isso poderá refletir em todo o mercado, aumentando o índice de desemprego no Estado e, conseqüêntemente, no país", disse Leôncio.</P><P>O gerente de desenvolvimento da Coagri (Cooperativa de Agropecuária Industrial), Maurício Peralta, ressaltou que é preciso também analisar a atual situação da Lei Kandir, que foi criada como um incentivo fiscal isentando os produtores do ICMS para a exportação, porém o repasse que deveria ocorrer à Secretaria de Receita e Controle não está acontecendo, com isso, os produtores estão sendo prejudicados.</P><P>Já o ex-prefeito de Chapadão do Sul e atual delegado do sindicato rural do município, João Carlos Crug, informou que a categoria também conta com o apoio dos deputados para poder sensibilizar o Governo Federal e a equipe econômica do país devido a defasagem cambial a qual o Brasil está passando. De acordo com João Carlos, os produtores que não foram afetados com a estiagem não estão conseguindo pagar as contas, "imagine os que foram afetados como o caso de Chapadão do Sul que teve a quebra de 40% da produção, levando-se em conta que a região sul foi a mais prejudicada", ressaltou.</P>
