<p align="justify"> <font size="1">O deputado estadual Sérgio Assis (sem partido) estará nesta sexta-feira (13), no município de Inocência para realizar uma palestra sobre seu projeto de lei que proíbe a distribuição gratuita e a venda do anticoncepcional de emergência conhecido como pílula do dia seguinte. O convite partiu da Pastoral Familiar do município que está organizando o evento que será realizado no salão paroquial da Igreja Senhor Bom Jesus, a partir das 19:00 horas. As vereadoras Nelza Junqueira e Izabel Alvez também participarão da palestra, além de outras lideranças de Inocência. </font></p><p align="justify"><font size="1"> “Tenho sido convidado para falar do meu projeto em inúmeros municípios do Estado. Os sul-mato-grossenses querem entender melhor os malefícios do medicamento que estou combatendo. Fico feliz porque o apoio que tenho recebido é maior que o número de criticas. Também já estive em Cassilândia e Dourados, neste fim de semana vou a Paranaíba, Maracaju, Itaporã, e na segunda os vereadores e a Pastoral Familiar de Chapadão do Sul realizam uma audiência pública sobre o assunto”, afirmou Assis. </font></p><p align="justify"><font size="1"> O deputado Sérgio Assis apresentou o projeto no dia 15 de março, motivado pela notícia de que o Ministério da Saúde lançaria, no dia 22 do mesmo mês, a Política Nacional de Direitos Sexuais e de Direitos Reprodutivos, o qual teria um custo de R$ 40 milhões e que prevê a distribuição da pílula do dia seguinte nos postos de saúde da rede pública. </font></p><p align="justify"><font size="1"> “Minha intenção é proibir a distribuição e venda da pílula porque grande parte da classe médica a considera um micro abortivo, tendo em vista que ele é consumido um dia depois do ato sexual desprotegido. Ele não impede o encontro do espermatozóide com o óvulo, a fecundação, e isso é um aborto”, explicou o parlamentar. Ele também acrescentou que a medida estimula o sexo irresponsável. “Acredito que o uso indiscriminado desse medicamento levará a proliferação de doenças sexualmente transmissíveis. Os jovens e adolescentes deixarão de usar camisinha e outros métodos contraceptivos porque as meninas terão acesso gratuito à pílula”, ponderou. </font></p><p align="justify"><font size="1"> Para Assis, outro grande problema são os gravíssimos efeitos colaterais que a pílula causa ao organismo da mulher. </font></p>
