<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Mato Grosso do Sul terá R$ 40 milhões do Programa de Crédito Fundiário, criado para substituir o Banco da Terra. Durante audiência pública na Assembléia, o secretário estadual de Desenvolvimento Agrário, Valteci Ribeiro, o Mineiro, informou que a meta para 2005 é assentar mil famílias sem-terra através do novo programa, que prevê financiamento de até R$ 40 mil por família, com juro de 6,5% ao ano, carência de dois anos para iniciar o pagamento (com duração de 17 anos).</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">De acordo com apresentação do secretário-executivo do Crédito Fundiário em MS, Jair Terra, o Banco da Terra investiu R$ 22,680 milhões na aquisição de14.316 hectares, ao custo médio de R$ 1.584,15. O individamento por família não superou R$ 18 mil. As aquisições foram feitas em 20 meses, entre janeiro de 2001 e agosto de 2002. A maioria das famílias, 85%, ficou no entorno de Campo Grande.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O principal problema do Banco da Terra foi que a maioria dos produtores não conseguiu empréstimo através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), voltado para os assentados pela reforma agrária. Das 49 associações, segundo Jair Terra, apenas 16 obtiveram o financiamento. 33 ainda lutam para regularizar a situação e obter o financiamento.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">"O programa teve falhas na execução", afirmou o deputado estadual Semy Ferraz (PT), autor do requerimento propondo a audiência pública. Centenas de produtores rurais participam do debate no plenário da Assembléia.</font></p>
