Leal: “invasão de terras diminuiu no Governo do PT”

01/06/2005 - 18:38 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">João Bosco Leal, coordenador do MNP- Movimento Nacional dos Produtores, foi o primeiro a chegar para a audiência pública de hoje à tarde no plenário Julio Maia, da Assembléia Legislativa, sobre Reforma Agrária. </font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">Ele afirmou que o número de invasões de terras diminui no Governo do PT. “Mato Grosso do Sul é um dos três estados brasileiros administrados pelo Partido dos Trabalhadores, onde isso aconteceu”, salientou.</font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2"></font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">Os números atuais do MNP mostram 31 invasões de propriedades, sendo 24 por índios, e sete por trabalhadores sem terra. Mesmo demonstrando alívio quanto a quantidade de invasões, Leal critica duramente o modelo de Reforma Agrária. </font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2"></font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">“O modelo é uma calamidade”, diz. Para ele, quando se adquire a fazendo Itamarati, a maior produtora de soja do mundo, e entrega nas mãos de pessoas que “estão produzindo apenas um terço do que era produzido, a sociedade acaba pagando a conta.” </font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2"></font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">Segundo Leal, nos assentamentos da Reforma Agrária, a produção é infinitamente menor. “Os assentados produzem 900 quilos de milho, o equivalente a 15 sacas, enquanto numa propriedade particular do mesmo tamanho, o produtor rural chega a três mil quilos, o equivalente a 50 sacas.”</font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2"></font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">Ele manifesta a indignação dos produtores não apenas com a diferença dos números sobre a produção, mas principalmente pelo fato do Governo do Estado estar mantendo os assentados com cestas básicas e outras medidas que envolvem o dinheiro público. </font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2"></font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">Quanto ao Governo Federal, João Bosco Leal lamenta o fato do Incra não ter mais o controle sobre a Reforma Agrária. “Precisei de número de famílias acampadas no Brasil e liguei para o Incra, eles não tinham, mas arriscaram a fazer uma estimativa de que aumentou de 232 mil para um milhão de pessoas”, exemplifica Leal. </font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"> </p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">Ele disse que o mesmo acontece em Mato grosso do Sul, onde, em 97 haviam 2.500 famílias acampadas e hoje, oito anos depois, este total saltou para 12 mil famílias. A solução, na opinião do ruralista, é promover o cooperativismo nos assentamentos. </font></p>
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