CPI ouve ex-presidente da Telems e dono da Consil nesta quarta

21/06/2005 - 19:12 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">A CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Telefonia, que investiga a responsabilidade pelo pagamento das ações da antiga Telems, deve tomar depoimento, às 14h30 deste 22 de junho, do ex-presidente da Telems, Volney Arruda, e do proprietário da empreiteira Consil, Isidoro Arruda. Segundo o presidente da comissão, deputado estadual Semy Ferraz (PT), o foco da investigação é a provável “maquiagem de balanço” da sucessora da Telems, Brasil Telecom, que estaria utilizando indevidamente a estrutura física de cerca de 15 mil linhas pertencentes à Consil, incorporadas de forma irregular ao patrimônio da Telems em 1997.</font></p><p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2"><br/></font><font face="Verdana" size="2">A suspeita apareceu quando Isidoro encaminhou aos membros da CPI cópias dos contratos de comodatos que autorizavam, entre 1996 e 1997, a Telems a utilizar a estrutura física construída pela empreiteira com recursos dos consumidores. Entretanto, o empresário revelou que, a partir de então, os contratos não foram mais assinados e, mesmo assim, a Telems continuou a utilizar a estrutura, caracterizando apropriação de ativos. Na última reunião da comissão, no dia 15, a superintendente de Empresas da CVM (Comissão de Valores Mobiliário), Elizabeth Machado, confirmou que constam nos balanços da Brasil Telecom os ativos incorporados.<br/><br/></font><span style="FONT-SIZE: 10pt; FONT-FAMILY: Verdana; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-ansi-language: PT-BR; mso-fareast-language: PT-BR; mso-bidi-language: AR-SA">Para Semy, Elizabeth ajudou a confirmar que a responsabilidade pelo ressarcimento das ações da Telems é da Brasil Telecom. “O fato de a empresa utilizar patrimônio alheio, gerando receita e despesa sem comodato ou escritura pública, mostra que cabe a ela ressarcir os 42 mil consumidores que pagaram pelas ações”, afirmou. Com os depoimentos de amanhã, a comissão espera entender melhor como ocorreu a incorporação e por que os auditores não apontaram a irregularidade. Para o dia 29, são esperados representantes da empresa de auditoria KPMG, responsável pelos balanços da operadora, e da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).</span></p>
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