<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Cerca de 1,5 mil servidores públicos estaduais estão realizando manifestação na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul. Neste momento, eles estão no Plenário Júlio Maia, onde apresentarão as reivindicações aos deputados estaduais. O líder do Governo, Pedro Kemp (PT), e os deputados estaduais Bela Barros (PDT) e Waldir Neves (PSDB), vão criar uma comissão para intermediar uma negociação com o Poder Executivo. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Segundo a representante do Sindicato dos Trabalhadores em Educação (Sinted) de Fátima do Sul, Mária Jorge, os funcionários da educação querem reajuste salarial, capitalização do MS-PREV (Fundo Previdenciário de Mato Grosso do Sul), eleições diretas para o Conselho do fundo, paridade na Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores de MS) - que cobra 5,28% dos servidores, mas eles querem dividir o aumento de 2,28% com o Governo -, e enquadramento dos administrativos no Plano de Cargos e Carreira (PCC).</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Inicialmente, a Polícia Militar chegou a cercar o prédio da Assembléia Legislativa para impedir a chegada dos servidores. "Aqui não, é a casa do povo", afirmou o deputado Waldir Neves, que com o apoio de Zé Teixeira (PFL) e Ari Artuzi (sem partido) dispensaram os policiais e permitiram a chegada dos manifestantes. Neste momento, eles ocupam a galeria do plenário e vão usar a palavra para apresentar as reivindicações aos deputados.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O presidente da Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia, da Assembléia Legislativa, deputado Valdenir Machado (PTB), recepcionou os manifestantes. Também receberam os servidores as deputadas Celina Jallad (PMDB) e Bela Barros (PDT) e os deputados Zé Teixeira, Pedro Kemp, Waldir Neves e Ari Artuzi. Portando faixas e apitos, os servidores ocupam todo o saguão do legislativo estadual.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Bela Barros condenou a ação da Polícia Militar, que reprimiu o protesto na chegada à Governadoria com o uso de gás de pimenta e cães. "Diferente do quel eles sempre pregaram", afirmou, referindo-se aOS dirigentes do PT. "O Governo não pode intimidar nem repelir os servidores", ressaltou Neves.</font></p>
