Em ação popular, Semy pedirá anulação de licitação do lixo

25/08/2005 - 17:12 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">Ao avaliar o resultado da licitação emergencial para coleta de lixo de Campo Grande, o deputado estadual Semy Ferraz (PT) afirmou que o fato de a empresa Financial Construtora ter vencido o certame pode confirmar um jogo de cartas marcadas. Para ele, pode proceder a denúncia de que anúncios publicados recentemente em jornal da capital dariam pistas de que o vencedor já estava definido. “O edital tem sérios indícios de direcionamento para a Financial, como a peso de 60% da nota técnica e 40% para o preço, e a não necessidade de a vencedora apresentar caminhões novos, já que a única empresa a ter comprado caminhões foi a Financial”, explicou.<br/><br/></font><font size="2"><font face="Verdana">O deputado mostrou-se preocupado com a falta de concorrência para o contrato, sendo que, além da Financial, apenas a <span style="mso-bidi-font-size: 8.0pt">Vega Sopave também concorreu. Em função disso, ele pretende ingressar com ação popular no dia 29 de agosto para tentar suspender, na Justiça, o edital de licitação vencido pela Financial e, segundo ele, garantir um edital mais democrático, com cláusulas que possibilitem a participação de número maior de empresas. “O objetivo é garantir um serviço de qualidade ao menor custo possível para a população, pois, como está, a Financial poderá ser a única a disputar a licitação definitiva e cobrar muito mais pelo serviço”, completou.<br/><br/></span></font></font><font face="Verdana" size="2">Na licitação emergencial, a Financial propôs cobrar R$ 44,90 pela tonelada de lixo domiciliar, enquanto a Vega Sopave se comprometeu em cobrar R$ 53,50 por tonelada do mesmo lixo. O deputado teme que, no momento da licitação definitiva, os R$ 44,90 subam para R$ 60 e, por isso, pretende pedir na ação popular que o preço base da licitação definitiva seja estabelecido em R$ 44, para que a população não seja obrigada a arcar com uma possível alta brusca. “Nossa intenção é evitar a qualquer custo que seja cobrado o preço máximo pelo serviço e, por isso, não podemos abrir mão da concorrência, único meio de garantir o preço mínimo”, disse.</font></p>
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