<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O deputado estadual Semy Ferraz (PT) ocupou a tribuna para falar da importância do 23.º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental, que acontecerá de 18 a 23 de setembro deste ano, em Campo Grande (MS). Ontem, o deputado comandou a reunião para discutir a cobrança da tarifa de esgoto no Estado, que representa 70% do valor da conta de água.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Segundo Ferraz, o índice de residências atendidas com rede de coleta de esgoto no País é de 60%, número considerado baixo. Mas a situação é ainda pior no Estado, com percentual de 18% das residências. Em Campo Grande, o serviço beneficia 25%, segundo o deputado. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Para o parlamentar, outro problema é a taxa de esgoto, paga por uns e não por outros. Ele disse que grandes empresas e condomínios não pagam esgoto, porque obtêm liminares na Justiça. Para o parlamentar, é injusto uns pagarem e outros não. "Ou todos pagam ou não", afirmou. Ressaltou que o não pagamento compromete investimentos na ampliação da rede de esgoto.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Semy Ferraz ainda falou sobre a situação da Águas Guariroba, que não assume a dívida da Sanesul e acaba comprometendo o investimento no interior do Estado. Ele criticou a intervenção na Águas, feita em dezembro de 2003, pelo ex-prefeito André Puccinelli (PMDB). </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Os deputados Pastor Barbosa (PMDB) e Zé Teixeira (PFL) fizeram apartes para comentar o discurso de Semy. Teixeira destacou que a Sanesul registra déficits constantes em decorrência de má gestão. Ele defendeu a devolução das concessões às prefeituras. Para o deputado petista, o déficit não está ligado ao fato da empresa ser pública. Como exemplo, citou a Águas Guariroba, que é privada e registra déficit desde a sua criação, em outubro de 2000. </font></p>
