Semana Farroupilha: Orro exalta brasilidade e justiça

14/09/2005 - 21:43 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Lutar pela justiça social e reafirmar os sentimentos de brasilidade e soberania são duas lições que a Guerra dos Farrapos deixou ao país, segundo afirmou o deputado estadual Roberto Orro (PDT), ao destacar as comemorações pelos 170 anos do conflito e a passagem do Dia do Gaúcho, a 20 de setembro. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Orro disse que a Semana Farroupilha (de 13 a 20 de setembro) é também uma ocasião apropriada para o sulmatogrossense homenagear os gaúchos e todos os povos de diferentes origens nacionais e estrangeiras que vieram para o Estado em busca de oportunidades e são peças decisivas de seu desenvolvimento.“Quando o sul do país se levantou contra restrições do governo central que impediam o fortalecimento da economia regional, estabeleceu-se um levante que fez aflorar um sentimento bem maior de brasilidade e de princípios, do senso de justiça social, de liberdade, soberania e da legitimidade das pessoas de lutar por seus direitos”, enfatizou o deputado. “A Semana Farroupilha, por meio dos CTGs e das celebrações regionais típicas, ajuda a preservar tradições muito caras para a brasilidade”, acrescentou.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A GUERRA – A Guerra dos Farrapos (ou Decênio Heróico) foi um levante separatista que durou dez anos (de 1835 a 1845), motivado por questões sociais, econômicas e políticas, como os altos impostos cobrados das charqueadas sulistas pelo governo central do Rio Grande do Sul, sob a proteção do Império. Os separatistas queriam fazer seu próprio Governo, movidos por idéias liberais que se opunham ao caráter conservador e centralizador da Corte imperial.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O apelido “farrapos” foi aplicado aos revoltosos, cujo exército não possuía uniformes e nem equipamentos militares. Grande parte dos combatentes era formada por peões de estância e negros, que no máximo dispunham de garruchas e facas. O conflito mostrou alguns personagens que a história perpetuou por seu heroísmo e ideais, como Bento Gonçalves, o revolucionário italiano Giuseppe Garibaldi e sua mulher, a legendária Anita Garibaldi (Ana Maria de Jesus Ribeiro).</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Anita é considerada uma das mais importantes precursoras das mulheres na defesa dos direitos humanos no Brasil e no exterior. Durante a Revolução Farroupilha, ela pegou em armas, companhou muitas vitórias e derrotas de Garibaldi em batalhas e, mesmo sem lutar, cuidou de feridos e organizou hospitais.</font></p>
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