<p align="\"><font face="Verdana" size="2">No dia da árvore (21), cerca de 300 estudantes e representates de entidades não-governamentais fizeram um ato público, em frente a Assembléia Legislativa, contra a implantação de usinas de álcool nos Altos da Bacia do Rio Paraguai. Os manifestantes abriram uma bandeira do Brasil (com aproximadamente 500 metros) e gritaram 'Não usina, Pantanal não merece traição'. </font></p><p align="\"><font face="Verdana" size="2">"O ato, classificado como positivo e é para expressar nossa opinião contra o projeto do Governo do Estado. Nós confiamos nos deputados", disse o presidente do Ecoa, Alessandro Menezes. "Nossa preocupação é caso ocorra um acidente ambiental na região e com o impacto cultural que irá causar no Pantanal", ressaltou Menezes. </font></p><p align="\"><font face="Verdana" size="2">O diretor-executivo da S.O.S. Mata Atlântica de São Paulo, Mario Montovani, disse que o caso tem que ser discutido, e a grande preocupação está voltada com o turismo no Pantanal. "Temos que analisar muito bem, e ver se a instalantação dessas usinas não irá comprometer com o turismo na região", acrescentou.</font></p><p align="\"><font face="Verdana" size="2">O presidente do Fórum Permanente em Defesa do Pantanal, Astúrio Ferreira dos Santos, também participou do movimento na década de 80, quando foi aprovada a lei nº328/82, de autoria do deputado Ary Rigo (PDT). Mesmo após duas décadas, Astúrio conta que a questão técnica é a mesma, a única coisa que mudou foi o discursso do governo, ao dizer que as usinas irão gerar empregos e dinheiro ao Pantanal. "Isso é ilusão, quem será beneficiado será o cofre público. Espero que os deputados tenham bom senso e não aprovem este projeto", disse.</font></p>
