Consumidores esperam revogação da revisão de 42% da energia

29/09/2005 - 19:26 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">Os consumidores de Mato Grosso do Sul aguardam julgamento pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (São Paulo), em 5 de outubro, do agravo regimental que pode resultar em liminar sobre a ação civil pública que pede a revogação da revisão tarifária de 42,26% da energia elétrica, aplicada em <metricconverter w:st="on" productid="2003. A">2003. A</metricconverter> ação foi impetrada na Justiça Federal logo após a revisão pelo Ministério Público Federal e pela ABCCON (Associação Brasileira da Cidadania e do Consumidor), mas o pedido inicial de liminar não foi contemplado. Desde o final daquele ano, o agravo aguarda um parecer do desembargador federal Lazarano Neto, relator do processo.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">O deputado estadual Semy Ferraz (PT), coordenador do Fórum Permanente do Consumidor, espera que a decisão atenda à expectativa dos sul-mato-grossenses e represente um fôlego até o julgamento definitivo da ação. O julgamento foi marcado após ampla mobilização organizada pelo fórum para cobrar atenção da Justiça, que culminou com o protesto “apagão voluntário”, em 7 de junho deste ano, envolvendo mais de 30 municípios do Estado. Após a manifestação, o deputado reuniu-se<personname w:st="on" productid="em São Paulo">em São Paulo</personname>com o desembargador Lazarano e entregou-lhe um histórico das lutas dos consumidores contra os reajustes (incluindo 17,02% em 2004 e 17,38% este ano).<br/><br/></font><font size="2"><font face="Verdana">Elaborada pelo procurador Alexandre Gavronski e hoje acompanhada pelo <span style="mso-bidi-font-size: 8.0pt">procurador Mauro Cichowski dos Santos, </span>a ação questiona a revisão tarifária com base em quatro pontos: primeiro, a excessiva cotação do dólar utilizada no cálculo (R$ 3,37); segundo, a aquisição pela Enersul de energia de empresas do mesmo grupo econômico, em valores acima do mercado; terceiro, a excessiva onerosidade da utilização do IGP-M como índice de correção monetária; e quarto, a utilização de índices subestimados de crescimento econômico do país. <span style="mso-bidi-font-size: 8.0pt">Conforme Semy, o fórum não descarta a organização de outro “apagão voluntário”, caso o resultado não seja satisfatório.</span></font></font></p>
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