Paraguaios falam de recursos hídricos e meio ambiente na Assembléia

30/09/2005 - 14:19 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Duas palestras foram realizadas, há pouco, no Encontro da União Parlamentar do Mercosul (UPM), Bloco Brasil, que acontece no Plenário Júlio Maia, na Assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul. O deputado Vicente Mendonza, do Alto Paraná (Paraguai) e membro da Comissão Hídrica da UPM, ministrou a palestra com o tema "Gestão integrada de Recursos Hídricos". A segunda palestra foi feita pelo engenheiro e secretário de Meio Ambiente do Departamento do Alto Paraná, Júlio César Alvarenga.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Mendonza abordou a importância da preservação dos recursos hídricos e da necessidade de política integrada entre os quatro países do Mercosul. Destacou a importância de se preservar a água. Como exemplo, citou o Aquífero Guarani, que abrange 1.190 mil quilômetros quadrados, dos quais 71% ficam no Brasil (850 mil km quadrados), 19% na Argentina, 5,9% no Paraguai e 4% no Uruguai. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Ele explicou que 29.924.298 pessoas residem sobre o aquífero, sendo 24,8 milhões de brasileiros, 2,6 milhões de argentinos, 1,8 milhão de paraguaios e 578,6 mil uruguaios. O Brasil usa a água do aquífero para abastecer 300 cidades, enquanto o Uruguai conta com 50 poços e o Paraguai com 300. A Argentina tem 10 perfurações para o uso da água na terapia e turismo.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana"><font size="2"><strong>MEIO AMBIENTE</strong> - Júlio César Alvarenga falou da Política Nacional de Meio Ambiente no Paraguai, citando as conferências mundiais realizadas sobre o tema, como a Declaração de Estocolmo (1972) e a Eco 92, no Rio de Janeiro. O Paraguai inclui na Constituição a preservação do meio ambiente. O País conta com o Sistema, o Conselho e a Secretaria Nacional de Meio Ambiente.</font></font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">No entanto, as leis esbarram na falta de estrutura dos órgãos ambientais para realizar a fiscalização. O secretário apontou diagnóstico da área urbano, que teria problemas na cobertura de saneamento básico (água tratada e rede de esgoto), destino final dos resíduos sólidos urbano e hospitalares e a proliferação de auto-fossas.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Na área rural, faltam proteção aos cursos e nascentes de água, erosões, expansão da fronteira agrícola e a contaminação dos recursos hídricos com o uso de agrotóxicos. Apontou ainda o armazenamento inadequado das embalagens de agrotóxicos. Órgãos de meio ambiente não contam com estrutura necessária para exigir o cumprimento das normas ambientais. </font></p>
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