<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A campanha do referendo para a proibição da comercialização da arma de fogo no Brasil foi tema das discussões na sessão ordinária desta quarta-feira. Por trinta minutos, o deputado estadual Paulo Corrêa (PL), ocupou a tribuna e disse que na campanha do referendo o Governo Federal está gastando R$ 270 milhões, dinheiro que poderia estar sendo investido na polícia. "Em Anaurilândia, há 20 dias a polícia não tem sequer uma viatura para atender as ocorrências. Se o ministro Márcio Thomaz Bastos investisse este dinheiro na integração das polícias Civil e Militar, com certeza a violência iria diminuir". </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Paulo Corrêa também disse que a campanha divulgada nas emissoras de televisão está muito forte. "Eles estão usando artistas globais e apresentando falsas estatísticas sobre a criminalidade. Acredito que esta campanha, ao invéns de esclarecer, está confundindo a população", acrescentou. O deputado ainda ressaltou que a propaganda está induzindo a opinião pública. "Voto Sim é o contra a comercialização e o Não é a favor!".</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O parlamentar contou que para comprar uma arma de fogo é necessário apresentar documentação e fazer curso de tiro. "O bandido não compra arma em loja, e sim no mercado negro. Será mais eficaz, se a polícia intensificar a fiscalização na fronteira seca".</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O deputado Dr. Loester (PDT), coordenador da Frente Parlamentar Sul-Mato-Grossense e Contra a Proibição da Comercialização de Armas de Fogo e Munição no Território Nacional, disse que a maioria dos crimes são praticados pelos bandidos. "Cerca de 95% dos homicídios são praticados por criminosos e não pessoas de bem. Temos que clarear isso para a população saiba da realidade", ressaltou.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O líder do governo, o deputado Pedro Kemp (PT), favor à proibição da venda de armas de fogo, disse que as pessoas têm o direito de manifestar sua opinião pois a população ainda está desinformada. "Eu também defendo que o Governo tem que revisar o caso das pessoas que residem na área rural, que diferente das cidades, a polícia não consegue chegar em cinco minutos ao local". A deputada Celina Jallad (PMDB) disse que as prioridades estão invertidas. "Temos que trabalhar a política pública, ou seja, combater a miséria, fome e a violência. A proibição da venda de armas no país não acabará com os crimes. A violência está em todos os cantos".</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">"Só temos uma saída, dada a forma que o Governo Federal e o ministro estão tratando a questão e tentando induzir as pessoas. Temos o papel de informar a população e votar Não", disse Paulo Corrêa. Para finalizar, o parlamentar Corrêa solicitou uma audiência pública para debater o assunto na Assembléia Legislativa. </font></p><p align="justify"> </p>
