Doze deputados assinam pedido para criar CPI da Aftosa

18/10/2005 - 13:42 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O deputado estadual Pedro Teruel (PT) apresentou requerimento propondo a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar e apurar responsabilidades quanto aos focos de aftosa em Eldorado e região. O requerimento, articulado junto com o presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Agrário, Paulo Corrêa (PL), teve a assinatura de 12 deputados, quatro além do número necessário para criar a CPI da Aftosa.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Corrêa prevê a instalação da comissão até a próxima quinta-feira, quando os líderes deverão indicar os integrantes. O presidente da Assembléia, deputado estadual Londres Machado (PL), prevê que o requerimento da CPI será unanimidade na Casa. "A Assembléia tem papel relevante e deve tomar as providências, porque (a pecuária) é a maior riqueza que temos, somos um dos maiores exportadores do País", destacou o parlamentar, que se disse estarrecido com os focos de aftosa no Sul do Estado.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">"É caso de CPI", defendeu Paulo Corrêa. O líder do Governo, Pedro Kemp (PT), ocupou a tribuna para defender o Governo dos ataques feitos pela oposição. "Não dá para fazer debate. Acusar e culpar o governo do que acontece é cultura do povo", destacou Kemp. Ele disse que foi comprovado a eficácia da vacina e o tipo de vírus, o "O1". "Ou o proprietário não vacinou o gado ou entrou gado contrabandeado", acusou Kemp. Ele disse que acha estranho o surgimento de casos de aftosa apenas na fronteira com o Paraguai.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O líder do PDT, Onevan de Matos, disse que existe conivência dos órgãos fiscalizadores, já que existem documentos provando a procedência legal do gado e a sua vacinação. Londres Machado, em aparte, defendeu maior controle sobre o rebanho do Estado, estimado em 25 milhões de reses. "Poderia ter mais controle sobre quem vacinou", destacou, ressaltando o prejuízo de até R$ 15 milhões por mês com a crise na pecuária.</font></p>
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