Valdenir Machado anuncia seu voto no referendo de domingo

20/10/2005 - 14:53 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS

O deputado Valdenir Machado (PRTB), vai votar no número 1, na alternativa do “não”, no referendo do próximo domingo (23), sobre a proibição da comercialização de armas de fogo no Brasil. O parlamentar anunciou a sua decisão com convicção, nesta semana, depois de analisar profundamente a questão e ter debatido com segmentos sociais organizados.Entre os argumentos preponderantes para a conclusão do parlamentar, está a experiência internacional, sobre o assunto. Na antiga União Soviética, foi feito o desarmamento da população em 1928. De 1929 até 1953, mais de 20 milhões de pessoas contrárias ao regime de governo, foram presas e mortas, facilmente. Na Alemanha, o desarmamento foi feito em 1938. De <metricconverter w:st="on" productid="1939 a"></metricconverter>1939 a 1945, 13 milhões de judeus e não arianos foram presos e mortos, facilmente.Na Turquia, o desarmamento foi feito em 1911. De <metricconverter w:st="on" productid="1915 a"></metricconverter>1915 a 1917, aconteceu a mesma coisa com cerca de 2 milhões de armênios. Na Guatemala, o desarmamento foi feito em 1964. De <metricconverter w:st="on" productid="1964 a"></metricconverter>1964 a 1981, mais de 100 mil índios maias sofreram a mesma conseqüência. Em Uganda, o desarmamento foi feito em 1970. De <metricconverter w:st="on" productid="1971 a"></metricconverter>1971 a 1979, mais de 300 mil cristãos foram vítimas. No Camboja, o desarmamento foi feito em 1956. De <metricconverter w:st="on" productid="1975 a"></metricconverter>1975 a 1977, cerca de um milhão de pessoas contrárias ao regime de governo que se instalou foram presas e mortas, facilmente.O deputado cita, também, as experiências “desastrosas” da China, com desarmamento feito em 1935, e de <metricconverter w:st="on" productid="1948 a"></metricconverter>1948 a 1952, 20 milhões de dissidentes políticos foram presos e mortos, facilmente, e dos Estados Unidos, onde o direito ao porte de arma varia de um Estado para outro, em virtude da independência das leis estaduais. Naqueles Estados, que adotam maiores dificuldades para a venda de armas e a expedição de seu porte, os índices de criminalidade são bem maiores do que naqueles em que não há restrições. E, na Inglaterra, após o desarmamento da população, Londres passou a ser considerada a capital do crime da Europa.Além destes, outros motivos contribuíram para a definição do seu voto, entre os quais o direito individual constitucional, de cada pessoa adquirir uma arma para se defender.

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