Humberto critica decisão do BB de suspender o FCO para a pecuária

26/10/2005 - 17:06 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Durante sessão desta quarta-feira, o deputado estadual Humberto Teixeira (PDT) ocupou a tribuna para criticar a medida do Banco do Brasil de suspender as linhas de crédito realizadas através do Fundo Constitucional do Centro Oeste (FCO). Para o parlamentar, a instituição mostrou falta de sensibilidade justamente em um momento de crise quando os produtores mais precisam de crédito.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O deputado destacou o fato dos recursos do FCO não saírem dos cofres do Banco do Brasil que somente administra a verba. O dinheiro do fundo é resultado de 0,6% do produto da arrecadação do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de retornos e resultados das aplicações, de remuneração dos recursos não aplicados, contribuições, doações, financiamentos e recursos de outras origens, além de dotações orçamentárias ou outros recursos previstos em lei. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">“Ainda espero que a posição da instituição seja revista já que o objetivo do FCO é contribuir para o desenvolvimento econômico e social da Região Centro-Oeste”, completou o parlamentar.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Em aparte, o deputado Sérgio Assis lamentou a atitude do banco e acrescentou que a crise da aftosa está interferindo não só na comercialização de carne e leite, mas também de frutas que deixaram de ser vendidas para Estados vizinhos.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2"><strong>Auxílio</strong></font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Humberto Teixeira aproveitou para falar sobre a atitude do Governo do Estado que decidiu pagar um auxílio emergencial financeiro aos produtores rurais que vivem na área isolada por causa da febre aftosa. Será concedido um benefício de até dois salários mínimos por mês aos agricultores familiares.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">“O valor pode ser irrisório para alguns, mas para muita gente significa a sobrevivência da família. Vejo que o governo está preocupado em assumir seu papel dando prioridade para a implementação de políticas públicas destinadas aos seguimentos mais necessitados da população”, declarou Humberto Teixeira.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O benefício deve atender produtores com renda familiar anual de até R$ 14 mil, sendo que 80% da mesma sejam provenientes de atividades agropecuárias, dentre elas precisam estar a bovinocultura, ovinocultura, caprinocultura, suinocultura ou bubalinocultura. As famílias também não podem estar recebendo benefícios de outros programas sociais de natureza pecuniária do governo federal, estadual e municipal.</font></p>
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.