Representante do PCdoB defende Juizado Especial para Mulher

25/11/2005 - 14:39 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A representante do PCdoB, Maria Nazaré Bezerra, abordou o tema "Mulheres e Movimentos Sociais" no seminário "Mulher começando a enxergar", que acontece no Plenário Júlio Maia. Ela defendeu a criação de um juizado especial específico para julgar os casos de violência contra a mulher. O modelo é semelhante à Delegacia de Atendimento à Mulher.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Segundo Maria Nazaré, o objetivo é livrar a mulher do constrangimento de chegar no Juizado e encontrar o agressor. Ela cobrou  que a punição dos culpados não fique restrita apenas ao pagamento de uma cesta básica por mês. "Enquanto o marido agressor paga uma cesta básica, a mulher fica com as marcas da violência para o resto da vida", afirmou. Ela lembrou ainda que a vara específica poderá agilizar os julgamentos dos crimes contra as mulheres. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">A representante do PCdoB defendeu ainda maior integração entre os movimentos sociais e as Delegacias de Atendimento à Mulher. O objetivo é estreitar os laços com clubes de mães, pastorais, entre outras entidades. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Ela concluiu a palestra com homenagens a três mulheres. A prefeita de Mundo Novo, Dorcelina Folador (PT), assassinada em 30 de outubro de 1999, que foi militante do MST. A escritora, comunista e musa do modernismo no Brasil, Pagu. E, por último, Marta Guarani, que classificou como símbolo da luta da mulher indígena. </font></p>
Permitida a reprodução do texto, desde que contenha a assinatura Agência ALEMS.