Consumidores aguardam há 13 anos pelo pagamento de ações

01/12/2005 - 13:46 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O não pagamento das ações da Telebrás, comercializadas através do Plano Comunitário de Telefonia (PCT), prejudicou aproximadamente 42 mil consumidores em Mato Grosso do Sul, sendo 30 mil na Capital e 12 mil do interior. Durante audiência pública para debater o assunto, no Plenário Júlio Maia, os consumidores lesados afirmam que ainda têm esperança para receber pelas ações e elogiam a iniciativa dos deputados, que chegaram a criar a CPI da Telefonia para investigar o assunto.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Esse é o caso da viúva e pensionista Nilza Ferreira Borges, 56 anos, que adquiriu a linha telefônica em 12 parcelas da Consil em 1992. Na época, como o valor da pensão era pouco e tinha que cuidar do filho portador de deficiência física, ela contou que foi obrigada a trabalhar para complementar a renda lavando roupa. "Foram 12 anos de sofrimento", relatou.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Mesmo não tendo idéia do valor que será pago pela ação, Nilza Borges afirmou que tem esperanças de receber para levar uma vida melhor. Para ela, a responsável pelo pagamento deve ser a Consil. Para receber o valor, Nilza disse que confia, primeiro, em Deus, e depois, no trabalho dos deputado estaduais.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana"><font size="2"><strong>MOTORISTA</strong> - O motorista Juarez Gomes dos Santos, 51, também adquiriu linha da Consil. Apesar de ter comprado a linha há 13 anos, ele somente passou a ter a expectativa de receber após a privatização do sistema Telebrás, em 1998. A expectativa é receber cerca de R$ 2 mil. Para Juarez, o pagamento das ações devem ser pagas pela Brasil Telecom, que adquiriu a Telems em 1998.</font></font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Para Juarez Santos, foi bem-vinda a iniciativa dos deputados estaduais criarama  CPI da Telefonia para investigar o responsável pelo não pagamento das ações para 42 mil consumidores do Estado. Mesmo com a comissão suspensa pela Justiça, o motorista elogiou o trabalho do parlamento, liderado, principalmente, pelo deputado Semy Ferraz (PT).</font></p><p align="justify"><font face="Verdana"><font size="2"><strong>INTERIOR</strong> - A funcionária pública Dânia Minervini de Oliveira adquiriu a linha em 1994 em Rio Verde do Mato Grosso. No ano seguinte, em 1995, ela mudou para a Capital e não conseguiu transferir a linha telefônica, pela qual cerca de R$ 2,8 mil à Construtel. "Nunca falei alô, mas pago a taxa mínima até hoje", afirmou, na esperança de receber pelas ações.</font></font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Mesmo tendo adquirido a linha por necessidade, Dânia Oliveira tem esperanças de receber pelas ações, mas não tem estimativa de quanto será o valor atualizado. </font></p>
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