Orro apóia iniciativa do PDT para barrar taxa básica de juros

07/03/2006 - 13:00 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p align="justify"><font face="Verdana" size="2">O deputado estadual Roberto Orro (PDT) manifestou-se “totalmente favorável” à decisão da direção nacional de seu partido, que entrou com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no STF (Supremo Tribunal Federal), com pedido de liminar, contra uma circular do Banco Central que criou a taxa básica de juros (a chamada "taxa Selic") e o Copom (Comitê de Política Monetária), colegiado do banco responsável pela definição do nível dos juros primários do país. Para Roberto Orro, a argumentação pedetista tem respaldo indiscutível dos pontos-de-vista jurídico, social e econômico. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">Além do amparo legal, já que o Banco Central cometeu excesso de poder, a Adin também contempla duas questões fundamentais no país: a falta de empregos e a necessidade de revitalização plena dos investimentos internos para o crescimento dos setores produtivos. E essas duas coisas só não acontecem com mais vigor por causa, principalmente, da pressão dos altos juros”, observou Orro. </font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">De acordo com a ação do PDT, a diretoria do Banco Central – por meio da circula número 2.689 - apropriou-se de poderes que não possui legalmente, pois a instituição não tinha autorização expressa para implantar o Copom ou a taxa Selic. Orro lembrou que setores importantes da cúpula do Planalto, como o vice-presidente da República, José de Alencar, vêm criticando e alertando o presidente Lula sobre a força corrosiva da taxa básica de juros e da política monetarista do Copom.</font></p><p align="justify"><font face="Verdana" size="2">“Com 17,25% ao ano, a taxa Selic, talvez o maior nível de juros do planeta, é o grande obstáculo ao pleno desenvolvimento econômico e social do Brasil. O nosso nível de crescimento é desproporcional à nossa capacidade, mesmo com tantos problemas locais e internacionais. Podíamos estar crescendo pelo menos três vezes mais, ou seja, gerando três vezes mais empregos e baixando três vezes os níveis da fome e das doenças”, comparou</font></p>
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