<p><font face="Verdana" size="2">O delegado da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes contra a Relação de Consumo), Carlos César Constantino, alerta os consumidores sobre facilidades oferecidas por empresas e prestadores de serviços. "Na hora de adquirir um produto, se o preço for muito abaixo do mercado, desconfie", diz.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Segundo o delegado, um golpe praticado em Campo Grande oferece empréstimo de R$ 3 mil a R$ 120 mil a juros de 1,8%. "Para o servidor público, a taxa de juros mais baixa gira em torno de 2,5%", afirma. Ao solicitar o empréstimo, o consumidor paga uma taxa e não recebe o valor contratado.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">Constantino citou outros exemplos de quando o desrespeito ao consumidor é resolvido na delegacia. "Quando um supermercado vende produtos vencidos e coloca em risco a saúde do cidadão ou quando a empresa anuncia a venda de um produto em promoção e não há mais no estoque". Há ainda casos em que o prestador omite informações. "Uma empresa divulgava que a dedetização custava R$ 10. Na hora de pagar, informava o cliente que R$ 10 era o preço do frasco do veneno", exemplifica. </font></p><p><font face="Verdana" size="2">O delegado reclamou que as empresas ainda recebem penas muito brandas. "Só que, mesmo assim, ninguém gosta de ser chamado na delegacia, ficar com o nome sujo. Por isso, as pessoas devem denunciar", reforçou.</font></p><p><font face="Verdana" size="2">O Seminário Política de Defesa do Consumidor em Mato Grosso do Sul foi realizado hoje de manhã na Assembléia Legislativa. A proposta é do deputado Semy Ferraz (PT).</font></p>
