Semy quer que Enersul altere os critérios de parcelamento

29/03/2006 - 16:11 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">Em meio a mais uma luta para impedir que um novo reajuste seja aplicado sobre a tarifa de energia elétrica<personname w:st="on" productid="em Mato Grosso">em Mato Grosso</personname>do Sul, o deputado estadual Semy Ferraz (PT) apresentou indicação na sessão deste 29 de março na Assembléia Legislativa para que a Casa solicite alterações nos critérios de parcelamento de contas atrasadas da Enersul. Conforme o parlamentar, os atuais critérios adotados pela empresa tornam quase impraticável o parcelamento por pessoas de baixa renda, devido à necessidade de pagar 50% dos débitos atrasados imediatamente. “Se uma pessoa deve R$ 200,00, precisa pagar R$ 100,00 para parcelar o restante”, explicou.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">A proposta é resultado da reunião do Fórum Permanente do Consumidor, no dia 27, quando lideranças comunitárias queixaram-se de que os critérios são ineficazes para consumidores mais pobres. “A alteração para uma forma mais justa garantirá o acesso universal ao serviço e a diminuição de fraudes, objetivos institucionais da empresa. E isso é plenamente possível, pois há empresas que parcelam os débitos em até 60 vezes, sem a necessidade de 50% de entrada”, afirmou Semy. Recentemente, ele também ingressou com uma representação ao MPF (Ministério Público Federal) para que o órgão atue contra o reajuste que pode chegar a 20%.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Ontem, o deputado informou que, em 6 de abril de <metricconverter w:st="on" productid="2005, a">2005, a</metricconverter> Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) divulgou uma resolução ampliando para 50,81% a revisão tarifária concedida à Enersul em 2003, então de 42,26%. “De forma sorrateira e sem qualquer consulta pública, a agência concedeu um índice maior do que o aprovado inicialmente, que já era insuportável para os consumidores”, enfatizou. O Fórum do Consumidor deverá organizar, em 7 de junho, um novo “Apagão Voluntário”, movimento em protesto contra os índices de reajuste da energia no Estado, juntamente com uma consulta à população sobre a privatização do sistema elétrico.</font></p>
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