Caixa acionará construtora para resolver problemas do Carimã

20/04/2006 - 19:47 Por: Assessoria de Imprensa/ALMS   

<p class="MsoNormal" style="MARGIN: 0cm 0cm 0pt"><font face="Verdana" size="2">A Caixa Econômica Federal deverá acionar a construtora Projemix, no máximo em sete dias, para resolver os problemas estruturais do residencial Carimã,<personname w:st="on" productid="em Campo Grande">em Campo Grande</personname>(saída para Três Lagoas). O compromisso foi assumido pelo gerente nacional do PAR (Programa de Arrendamento Familiar) da Caixa, André Marinho, que participou de audiência pública sobre o tema neste 20 de abril, na Assembléia Legislativa, coordenada pelo deputado estadual Semy Ferraz (PT). Na ocasião, os moradores explicaram os inúmeros problemas enfrentados desde a entrega das moradias, como rachaduras, infiltrações, deficiências elétricos, hidro-sanitários e de acabamento.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">“Os problemas começaram em 2003, e desde então, nunca mais tivemos descanso. Por isso, o que queremos é viver com dignidade e com a certeza de que o teto não vai cair sobre nossas cabeças”, afirmou a presidente da Associação de Moradores do Carimã, Ivoni Eich. Para o gerente da Caixa, a situação do residencial é isolada e deve-se a uma falha no projeto ou a um vício construtivo, porque o PAR tem cumprido o objetivo de oferecer moradia às famílias de baixa renda, com condições acessíveis. Ele garantiu que, se em sete dias a Projemix não assumir a resolução dos problemas apontados, a própria Caixa fará os consertos necessários.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">Para o procurador regional do Consumidor, Mauro Cichowski, do Ministério Público Federal, a construção do Carimã mostrou-se um fracasso devido ao material utilizado de última qualidade. Ele disse estar estudando o caso e reunindo informações, através de um inquérito civil público, para decidir se cabe uma ação civil pública. “Mas entendo que o melhor caminho é uma solução negociada, com cada uma das partes assumindo a responsabilidade pelas intervenções”, enfatizou. Já a superintendente do Procon, Gisele Marques, adiantou que o órgão deverá instaurar um processo administrativo para apurar as negligências da construtora ou mesmo da Caixa.<br/><br/></font><font face="Verdana" size="2">O deputado Semy afirmou que a Assembléia solicitará o laudo técnico feito pelo Crea/MS (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia) sobre as condições dos imóveis, ao qual os moradores não tiveram acesso. “O laudo responderá a principal preocupação dos moradores, e mostrar se eles estão seguros ou não”, ressaltou. Ele considerou que a audiência identificou os gargalos envolvendo a Caixa, a imobiliária administradora do residencial e a construtora responsável, e que o processo para a solução dos problemas está aberto. “Além disso, os moradores foram esclarecidos sobre a gestão do próprio imóvel e do condomínio”, completou.</font></p>
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