Centro forma 111 filhos de assentados na Capital

08/08/2006 - 10:30 Por: Edivaldo Bitencourt   

<P align=justify><FONT face=Verdana size=2><FONT size=1><EM>&nbsp;&nbsp; Giuliano Lopes<BR></EM></FONT><IMG height=153 alt="Elizete Alexandre" hspace=10 src="/Portals/0/Noticias/elizete-interna.jpg" width=230 align=left vspace=2 border=0>Os assentamentos rurais de Mato Grosso do Sul mantém a Escola Família Agrícola, em Campo Grande, encarregada pela oferta do ensino médio e técnico em agropecuária diferenciado, em regime de internato por 15 dias por mês. Inspirada no modelo francês, a unidade completou 10 anos em maio deste ano, sendo exemplo para outros três municípios do Estado.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Segundo a monitora do centro, a socióloga Elizete Fátima Alexandre, 111 estudantes frequentam a escola em regime diferenciado, sendo que são 15 dias em regime de internato e outros 15 dias no assentamento de origem. Os alunos são provenientes de 33 assentamentos de 17 municípios. "É uma escola comunitária", define Elizete. </FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>São 4 anos de curso. Desde a implantação, em maio de 1996, a escola formou 146 alunos com registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea/MS). Modelo semelhante já foi implantado em Itaquiraí e está sendo criado em Sidrolândia. Outra proposta é ter outras duas&nbsp;em Ponta Porã e Corumbá. No País, existem mais de 200 centros semelhantes desde a introdução do sistema, copiado da França em 1969.</FONT></P>
<P align=justify><FONT face=Verdana size=2>Elizete Alexandre falou sobre o modelo durante a audiência pública, que discute a educação dos asssentados e quilombolas em 36 assentamentos e três comunidades negras da região de Campo Grande. O evento está sendo presidido pelo deputado estadual Pedro Teruel (PT). </FONT></P>
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