MS é líder em intoxicação por medicamentos, diz sindicato
Luiz Mendes Júnior
27/05/2010 - 15:50
Por: Fabiana Silvestre
Foto: Roberto Higa
Ele explicou que menos de 10% das farmácias do país são de propriedade de farmacêuticos e alertou que a minoria dos empresários se preocupa em cumprir a legislação e as normas sanitárias e trabalhistas.
Segundo Mendes Júnior, a categoria também recebe baixos salários e atualmente reivindica a adição de R$ 3,00 por hora-extra e piso diferenciado por tempo trabalhado, sendo de R$ 1.700,00 por 8 horas de trabalho, R$ 1.500,00 por 6 horas e R$ 1.300,00 por 4 horas trabalhadas. "É o mínimo para que tenhamos uma remuneração digna", enfatizou.
O presidente do Sinfar condenou a atuação dos profissionais em várias farmácias, mas justificou o comportamento. "É abominável o ato de assinar por várias farmácias, mas muitos fazem isso porque precisam ter vários empregos, infelizmente", disse.
O presidente do Conselho Regional de Farmácia (CRF/MS), Ronaldo Abrão, informou que existe uma farmácia para cada três mil habitantes em Mato Grosso do Sul, número muito superior à recomendação nacional de um estabelecimento para cada 10 mil habitantes.
Segundo ele, a proliferação das farmácias também dificulta a fiscalização. Hoje, conforme Abrão, existem 1003 farmácias no Estado, sendo que 280 estão localizadas em Campo Grande. A estimativa é que 56 estejam funcionando de forma irregular, sendo 14 destas na Capital.
Mato Grosso do Sul conta com 2230 farmacêuticos. Do total, 1227 trabalham em Campo Grande.
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Crédito obrigatório para as fotografias, no formato Nome do fotógrafo/ALEMS.
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