Estado pode ter Semana de Combate ao Câncer de Pele

Imagem: Fernandes quer incluir no Calendário Oficial do Estado a Semana de Combate ao Câncer de Pele.
Fernandes quer incluir no Calendário Oficial do Estado a Semana de Combate ao Câncer de Pele.
01/10/2013 - 16:24 Por: Nathália Barros    Foto: Roberto Higa

Dados do Inca (Instituto Nacional do Câncer apontam que o câncer de pele é o mais frequente no Brasil e corresponde a 25% de todos os tumores malignos registrados no País.

Devido aos números alarmantes, o deputado estadual Marcio Fernandes (PTdoB) apresentou na sessão de hoje um projeto de lei que institui a Semana Estadual de Combate ao Câncer de Pele.

A proposição pretende esclarecer a população sobre a prevenção e apresentar medidas para combater o câncer de pele que, se diagnosticado no início, tem grandes chances de cura.

“Elegemos a semana em que estiver inserido o dia 24 de novembro por tratar-se do Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele", informou o parlamentar.

Protetor solar - A medida, vai de encontro à lei 3.495, de 13 de fevereiro de 2008, regulamentada pelo decreto 13.720, de 23 de agosto de 2013. Com a validação, o protetor solar passa a ser considerado medicamento ao invés de cosmético, para fins de tratamento tributário e passou da incidência de 60% MVA (Margem de Valor Agregado) para 33,05% na alíquota interna e 38,24% na alíquota interestadual.

Os reflexos da alteração podem ser conferidos nas prateleiras de farmácias e mercados onde há comercialização do produto que passa a ser vendido com preços mais atrativos.

O câncer de pele é um aumento incontrolável de células cutâneas anormais. Se não forem verificadas, essas células cancerosas poderão se espalhar da pele para outros tecidos e órgãos.

Existem diferentes tipos de câncer de pele. O carcinoma basocelular é o tipo mais comum. O melanoma é o menos comum, entretanto mais perigoso. O câncer de pele é mais comum em pessoas de pele, cabelos e olhos claros. É importante ficar atento ao histórico familiar de melanoma. O registro da doença dentro da família aumenta o risco de ocorrência desse câncer.

O câncer de pele não melanoma é mais comum após os 40 anos e a maior parte dos cânceres de pele ocorrem em áreas que estão regularmente expostas à luz solar ou à outra radiação ultravioleta.
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